LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

2º Trimestre de 2020

 

Título: Igreja Eleita — Redimida pelo Sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo da promessa

Comentarista: Douglas Baptista

 

 

Lição 7: Cristo é a nossa reconciliação com Deus

Data: 17 de Maio de 2020

 

 

VÍDEO DE APOIO

 

 

Roteiro do vídeo — Lição 7.

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio(Ef 2.14).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Ao morrer na Cruz do Calvário, Cristo reconciliou os eleitos desfazendo a inimizade entre Deus e os homens.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Ef 2.14

Cristo derrubou a parede de separação entre Deus e o homem

 

 

Terça — At 21.28-30

Cristo desfez a separação entre o povo judeu e os gentios

 

 

Quarta — Mt 5.17

Cristo se fez carne e cumpriu a Lei na sua integralidade

 

 

Quinta — Cl 2.11

Deus ama a todos de igual modo e, por isso, não faz acepção de pessoas

 

 

Sexta — Gl 3.13; 1Pe 2.24

Cristo se fez maldição em nosso lugar, acabando com toda inimizade

 

 

Sábado — 2Co 5.18-20

O ministério de reconciliação foi efetivado por meio do sacrifício da cruz

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Efésios 2.14-19.

 

14 — Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,

15 — na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,

16 — e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.

17 — E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;

18 — porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.

19 — Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus.

 

HINOS SUGERIDOS

 

114, 128 e 432 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 

Conscientizar que por meio do sacrifício vicário, Cristo desfez a inimizade e, entre dois povos, criou um — a Igreja.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  • I. Pontuar sobre a inimizade que existia entre Deus e os homens;
  • II. Explicar que pela paz, Cristo fez um “Novo Homem”;
  • III. Evidenciar que pela cruz fomos reconciliados com Deus.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo. Essa é a boa nova do Evangelho que tem sua consumação no Calvário por meio da obra de Cristo. Essa verdade nos mostra que, se outrora o pecador estava numa situação caótica, desoladora e perdida; agora sua condição mudou por causa da obra de Cristo no Calvário. Nele, somos instados a propagar o ministério da reconciliação a todos os homens. Somos embaixadores da parte de Cristo e precisamos conclamar aos seres humanos que se arrependam de seus pecados e sejam reconciliados com Deus. Eis a boa nova de salvação. Como educadores cristãos, é o nosso desafio incutir nos alunos tal necessidade.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Se na lição anterior, analisamos o antigo quadro desolador acerca dos gentios, em que o apóstolo Paulo descreveu (2.11,12), nesta veremos que houve uma significativa mudança na sequência do capítulo dois. No versículo 13 Paulo usa a expressão adversativa “mas agora” para indicar que algo aconteceu e alterou a situação dos gentios. Ele explica que essa mudança repousa na Obra que Cristo realizou: “vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto” (2.13). Na presente lição estudaremos os desdobramentos dessa mudança.

 

PONTO CENTRAL

 

Foi na cruz que Cristo desfez a inimizade entre Deus e os homens.

 

I. CRISTO DESFEZ A INIMIZADE ENTRE OS HOMENS

 

O exclusivismo religioso criou inimizade entre judeus e gentios. Nesse ponto veremos o que Cristo fez para dar fim a esse litígio entre os homens (2.14,15).

1. A parede de separação entre os homens. Trata-se de uma analogia com as muralhas do templo em Jerusalém. A estrutura da construção revela o exclusivismo religioso do Judaísmo. Entre o santuário e o átrio dos gentios havia um muro de pedra com a proibição de acesso aos estrangeiros. O extremismo judaico quanto a esse aspecto levou Paulo à prisão quando ele foi acusado de permitir um grego ultrapassar essa barreira (At 21.28-30).

2. A derrubada da parede da separação. O apóstolo declara que em Cristo foi derrubada “a parede de separação que estava no meio” (2.14b). Essa barreira era tanto literal como espiritual, mas por mérito da cruz de Cristo a divisória foi rompida. Assim, não somos mais forasteiros, mas somos da família de Deus, temos acesso à presença do Pai (2.18) e, pelo sangue de Cristo, temos livre entrada no santuário de Deus (Hb 10.19).

3. O conceito da lei dos mandamentos. A compreensão desse conceito repousa na visão tripartida da lei mosaica: a moral, a cerimonial e a civil, que na verdade são três esferas da mesma lei. A lei civil diz respeito ao israelita como cidadão. A lei moral permanece em vigor como padrão de conduta, mas não como meio de salvação (2.8,9). A lei cerimonial é citada como sendo a “circuncisão”, “sacrifícios”, “comida e bebida”, “dias de festas, lua nova e sábados” (Cl 2.11,16). Esses ritos identificavam a posição do povo judeu diante de Deus e demonstrava a hostilidade deles para com os gentios.

4. A revogação da lei dos mandamentos. A eliminação das barreiras que dividiam judeus e gentios se deu pela revogação da “lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças” (2.15b). Essa revelação não contradiz o que Jesus disse: “não vim para revogar, mas cumprir a lei” (Mt 5.17 — NAA). Visto que, ao entregar seu corpo para ser crucificado, Cristo cumpriu a Lei oferecendo-se como sacrifício em favor de ambos os povos (Hb 7.27). Desse modo, a revogação aqui aludida é a da lei cerimonial, que resultava em separação entre judeus e gentios. O ato de Cristo, oferecido a Deus em cheiro suave, aboliu a necessidade dessas ordenanças ritualísticas e assim a inimizade foi desfeita (5.2).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A obra expiatória da cruz de Cristo retirou a barreira que existia entre os povos e aboliu as ordenanças que eram agentes da inimizade entre judeus e gentios.

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO

 

Introduza a presente lição mostrando o quanto é difícil a existência de um “muro” numa via pública. A liberdade de ir e vir é negada. Tome exemplos como a questão humanitária da Coreia do Sul e Coreia do Norte em que parentes não podem conviver juntos por causa do muro. O quanto tudo isso traz sofrimento, dor e angústia para as pessoas.

Mostre aos alunos que a obra do Calvário, em primeiro lugar, derrubou o muro que separava Deus dos homens e, consequentemente, dividia judeus e gentios. Em Cristo, fomos feitos herdeiros das mesmas bênçãos espirituais destinadas aos judeus por meio da promessa de Abraão: “Em ti todas as famílias da terra serão benditas”. Cristo derrubou o muro que separava os povos. É uma grande oportunidade relembrar essa verdade e vivê-la.

 

 

II. PELA PAZ, CRISTO FEZ UM “NOVO HOMEM”

 

A partir da expiação na cruz, a paz foi proclamada e de ambos os povos, judeus e gentios, Cristo fez uma nova humanidade (2.14-17).

1. O conceito bíblico de paz. De forma geral, a paz é a descrição de boas relações (At 24.2,3), do fim de um conflito (Lc 14.32), do estado de tranquilidade (1Rs 4.24) e de uma qualidade espiritual (Gl 5.22). Na passagem em apreço, o apóstolo ressalta a paz conferida por meio de Cristo. Sua morte na cruz desfez a nossa inimizade com Deus e com o os homens, tornando possível a reconciliação entre ambos e, promovendo assim, a paz (Cl 1.20).

2. Cristo é o motivo da nossa paz. Paulo declara que Cristo “é a nossa paz” (2.14b). Essa expressão aponta para uma conotação mais profunda, pois Cristo não é apenas o “autor da paz”, mas literalmente “a nossa paz”. Isso implica o conceito de “comunhão espiritual”, ou seja, Cristo habita em nós sendo Ele mesmo a nossa paz (Jo 14.23-27). Desse modo, essa paz repousa na igreja, entre o crente e Deus e entre judeus e gentios, agora um único povo em Cristo Jesus (2.14.b).

3. A nova humanidade formada pela paz. Cristo uniu os povos que outrora se hostilizavam, para criar “em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz” (2.15c). Essa unidade não foi o resultado de algum acordo firmado entre os homens. Ela foi realizada “em si mesmo”, ou seja, o único modo possível era “em Cristo” e “por meio de Cristo”. A partir desse ato surge uma nova humanidade: a Igreja, “onde não há circuncisão e nem incircuncisão” (Cl 3.11). Foi Cristo quem criou esse novo povo “fazendo a paz” (2.15c). Nele, as desigualdades foram eliminadas, a acepção de pessoas desfeita, a etnia e a classe social desapareceram (Rm 2.11; Gl 3.28).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

A paz conquistada por Cristo possibilitou a comunhão com Deus e a união entre os povos. Essa nova humanidade tem paz com Deus e uns com os outros.

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

A RESTAURAÇÃO DA PAZ. Embora o resultado da queda fosse a destruição da paz e do bem-estar para a raça humana, e até mesmo para a totalidade do mundo criado, Deus planejou a restauração do shalom; logo, a história da reconquista da paz é a história da redenção em Cristo.

(1) Tendo em vista que Satanás deu início à destruição da paz no mundo, o restabelecimento da paz deve envolver a destruição de Satanás e do seu poder. Por isso, muitas promessas do AT a respeito da vinda do Messias era promessas da vitória e paz vindouras. Davi profetizou que o Filho de Deus governaria as nações (Sl 2.8,9; cf. Ap 2.26,27; 19.15). Isaías vaticinou que o Messias reinaria como o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ezequiel predisse que o novo concerto que Deus se propôs estabelecer através do Messias seria um concerto de paz (Ez 34.25; 37.26). E Miqueias, ao profetizar o nascimento em Belém do rei vindouro, declarou: ‘E este será a nossa paz’ (Mq 5.5).

(2) Por ocasião do nascimento de Jesus, os anjos proclamaram que a paz de Deus acabara de chegar à terra (Lc 2.14). O próprio Jesus veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8) e para romper todas as barreiras de conflito que tomasse parte da vida a fim de fazer a paz (Ef 2.12-17). Jesus deu aos discípulos a sua paz como herança perpétua antes de ir à cruz (Jo 4.27; 16.33). Mediante a sua morte e ressurreição, Jesus desarmou os principados e potestades hostis, e assim possibilitou a paz (Cl 1.20; 2.14,15; cf. Is 53.4,5). Por isso, quando se crê em Jesus Cristo, se é justificado mediante a fé e se tem paz com Deus (Rm 5.1). A mensagem que os cristãos proclamam são as boas-novas da paz (At 10.36; cf. Is 52.7)” (STAMPS, Donald (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 2002, pp.1120,1121).

 

 

CONHEÇA MAIS

 

 

Sobre a Paz

eirene , paz. Ocorre em cada um dos livros do Novo Testamento, salvo em 1 João. O termo descreve paz como: relações harmoniosas entre homens, entre nações; amizade; as relações harmonizadas entre Deus e os homens, satifeitas pelo Evangelho; sensação de descanso e satisfação que lhe é consequente.” (Texto adaptado) Para saber mais leia: Dicionário Vine, CPAD, pp.856,857.

 

 

III. PELA CRUZ, RECONCILIADOS COM DEUS NUM CORPO

 

O ministério da reconciliação desfez a inimizade entre o homem e Deus, bem como entre os homens. Essas dádivas foram possíveis por causa da cruz de Cristo.

1. Cristo se fez maldição por nós. Ser condenado à morte de cruz era um sinal de maldição e de profunda humilhação (Hb 12.2). O réu era açoitado por um chicote de várias tiras de couro, acompanhado de chumbo ou ossos nas pontas (Mc 15.15). Em seguida, era obrigado a carregar publicamente sua cruz até ao local da execução (Jo 19.7). Por essas razões a cruz era escândalo para os judeus e loucura para os gentios (1Co 1.23). Apesar disso, Cristo suportou a afronta, levou a nossa culpa, entregou seu corpo para a crucificação e se fez maldição em nosso lugar (Gl 3.13).

2. Reconciliados pela cruz de Cristo. Foi o sacrifício vicário de Cristo na cruz e sua consequente vitória sobre a morte que possibilitaram nossa reconciliação com Deus e com os homens (Cl 1.20). Nessa perspectiva que Cristo “é a nossa paz” (2.14), que pela sua carne um novo homem foi criado “fazendo a paz” (2.15) e que também “evangelizou a paz a vós”, proclamando ao mundo as boas novas da cruz (2.17). A mensagem da cruz apregoa a paz entre Deus e os homens, isto é, o ministério da reconciliação (2Co 5.18-20).

3. Reconciliados na cruz em um corpo. O apóstolo Paulo reforça que o propósito de Cristo foi o de “reconciliar ambos [judeus e gentios] com Deus em um corpo” (2.16b). A ênfase aqui recai sobre a inimizade existente na vertical, isto é, entre os homens e Deus. No versículo 14, o destaque era a inimizade horizontal, quer dizer, entre os judeus e os gentios. De forma que a reconciliação deve ser duplamente compreendida. As duas inimizades foram desfeitas quando Cristo levou nossos pecados no madeiro (1Pe 2.24). A ira de Deus, que por causa dos pecados estava sobre nós, foi cravada na cruz (Cl 2.13,14). Assim, a reconciliação foi concretizada pela cruz, gerando um novo povo, num único corpo: a “família de Deus”; a “Igreja de Cristo” (2.19; 3.6; 4.4; 5.23,30).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

O ministério da reconciliação ao restaurar a comunhão estabeleceu a Igreja, a nova família de Deus.

 

 

SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO

 

 

“A paz e a unidade entre judeus e gentios exigia que ambos fossem reconciliados ‘pela cruz… com Deus em um corpo’ (2.16). Isso pressupõe que tanto judeus como gentios eram pecadores separados de Deus (2.3) e necessitavam da morte expiatória de Cristo a fim de serem reconciliados com Deus (2.17,18). Sua ‘inimizade’ (2.16), que foi condenada à morte na cruz, era tanto horizontal como vertical - isto é, uma hostilidade entre povos não regenerados e Deus (Rm 5.10), e entre grupos hostis, tais como judeus e gentios. O milagre da reconciliação resultou em uma nova entidade espiritual chamada ‘um corpo’ de Cristo (2.16). Esse assunto tornar-se o foco de Paulo 2.19-22” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. RJ: CPAD, 2017, pp.417,418).

 

 

CONCLUSÃO

 

Em obediência ao plano divino, Cristo cumpriu as demandas da lei na cruz. Em seu sacrifício derrubou as barreiras e aboliu as ordenanças cerimoniais que serviam de divisão. Por meio da paz conquistada no madeiro desfez a inimizade, criou uma nova humanidade e a reconciliou com Deus. A partir dela, formou um novo povo: a Igreja, o Corpo de Cristo.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito de “Cristo é a nossa Reconciliação com Deus”, responda:

 

O que o extremismo judaico fez com Paulo?

O extremismo judaico levou Paulo à prisão quando ele foi acusado de permitir um grego ultrapassar essa barreira (At 21.28-30).

 

Cite as três esferas da lei mosaica.

A Lei Moral, a Lei Cerimonial e a Lei Civil.

 

Qual é a conotação da expressão “Cristo é nossa paz”?

Essa expressão aponta para uma conotação mais profunda, pois Cristo não é apenas o “autor da paz”, mas literalmente “a nossa paz”.

 

O que a cruz era para judeus e gentios?

A cruz era escândalo para os judeus e loucura para os gentios (1Co 1.23).

 

Qual foi o propósito de Cristo reforçado pelo apóstolo Paulo?

O apóstolo Paulo reforça que o propósito de Cristo foi o de “reconciliar ambos [judeus e gentios] com Deus em um corpo” (2.16b).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

CRISTO É A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS

 

A Palavra de Deus diz que somos embaixadores da parte de Cristo para exercer o ministério da reconciliação. Como embaixadores de Cristo, a nossa missão é proclamar que, em Cristo, Deus reconciliou-se com o mundo. Nessa perspectiva, a presente lição quer conscientizar o aluno de que por meio do sacrifício vicário, Cristo Jesus desfez a inimizade entre judeus e gentios, e, entre dois povos, criou um: a Igreja. Para desdobrar essa ideia geral que permeia a lição, você deve pontuar sobre a inimizade que existia entre Deus e os homens; explicar que pela paz, Cristo fez um “Novo Homem”; e evidenciar que pela cruz fomos reconciliados com Deus. A lição desta semana traz uma reflexão sobre a reconciliação entre Deus e os homens por intermédio de Cristo Jesus, o Nosso Senhor.

 

Resumo da lição

A cruz foi o lugar em que Cristo desfez a inimizade entre Deus e os homens. Todo o argumento da lição caminha para essa maravilhosa verdade. Ali, Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo (2Co 5.19). Por isso, o primeiro tópico pontua que Cristo desfez a inimizade entre os homens, mostrando que a obra expiatória da cruz de Cristo retirou a barreira que existia entre os povos e aboliu as ordenanças que eram agentes da inimizade entre judeus e gentios.

O segundo tópico explica que pela paz, Cristo fez um “Novo Homem”, deixando claro que a paz conquistada por Cristo possibilitou a comunhão com Deus e a união entre os povos. Essa nova humanidade tem paz com Deus e uns com os outros. Nesse sentido, a mensagem dos cristãos deve ser uma proclamação de boas novas de paz, conforme Atos 10.36: “A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos)”.

O terceiro tópico evidencia que pela cruz fomos reconciliados com Deus, uma verdade que traduz o ministério da reconciliação entre dois povos ao restaurar a comunhão e estabelecer a Igreja, a nova família de Deus. Logo, a reconciliação entre os homens passava primeiramente pela reconciliação com Deus por meio de Cristo.

 

Aplicação

Use a ideia presente no subsídio didático-pedagógico ao concluir a lição, mostrando que a união entre judeus e gentios por meio da obra de Cristo é uma imagem poderosa para que a nossa comunhão entre irmãos seja uma realidade experimentada em Deus no relacionamento com o próximo.