LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

3º Trimestre de 2021

 

Título: O plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da nação — As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel

Comentarista: Claiton Pommerening

 

 

Lição 10: O cativeiro de Israel: Reino do norte

Data: 05 de Setembro de 2021

 

 

VÍDEO DE APOIO

 

 

Notas de Aula — Lição 10.

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará.(Os 6.1).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Deus sempre adverte seu povo sobre os perigos da idolatria e suas terríveis consequências.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Jó 5.18

Infinitamente maior é a cura que Deus traz do que a dor da desobediência

 

 

Terça — 1Sm 2.6

O Senhor é quem tem poder para dar a vida e tirá-la

 

 

Quarta — Jr 30.17

A cura e o restabelecimento da saúde física e espiritual estão em Deus

 

 

Quinta — Sl 89.14

Justiça e Misericórdia são atributos do Reino de Deus

 

 

Sexta — Ef 2.4,5

A vida de Cristo é o maior exemplo da misericórdia e amor de Deus

 

 

Sábado — Mt 6.24

Ninguém pode seguir a dois senhores, Deus é o único a quem devemos servir

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

2 Reis 17.1-14,17-20,29.

 

1 — No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oseias, filho de Elá, e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.

2 — E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele.

3 — Contra ele subiu Salmaneser, rei da Assíria; e Oseias ficou sendo servo dele e dava-lhe presentes.

4 — Porém o rei da Assíria achou em Oseias conspiração, porque enviara mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava presentes ao rei da Assíria cada ano, como dantes; então, o rei da Assíria o encerrou e aprisionou na casa do cárcere.

5 — Porque o rei da Assíria subiu por toda a terra, e veio até Samaria, e a cercou três anos.

6 — No ano nono de Oseias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Haia e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.

7 — E sucedeu assim por os filhos de Israel pecarem contra o SENHOR, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses.

8 — E andaram nos estatutos das nações que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel e nos costumes dos reis de Israel.

9 — E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o SENHOR, seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.

10 — E levantaram estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores verdes.E levantaram estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores verdes.

11 — E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o SENHOR transportara de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR.

12 — E serviram os ídolos, dos quais o SENHOR lhes dissera: Não fareis estas coisas.

13 — E o SENHOR protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.

14 — Porém não deram ouvidos; antes, endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no SENHOR, seu Deus.

17 — Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mal aos olhos do SENHOR, para o provocarem à ira.

18 — Pelo que o SENHOR muito se indignou contra Israel e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão a tribo de Judá.

19 — Até Judá não guardou os mandamentos do SENHOR, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera.

20 — Pelo que o SENHOR rejeitou a toda semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença.

29 — Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas suas cidades, nas quais habitavam.

 

HINOS SUGERIDOS

 

193, 545 e 370 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 

Compreender que nossas transgressões nos afastam de Deus.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  • I. Destacar as injustiças cometidas por Israel;
  • II. Ressaltar a insistência de Israel no pecado da idolatria;
  • III. Salientar o sincretismo em Samaria.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Deus sempre abominou o sincretismo religioso no meio do seu povo; porque nele a verdade de Deus se mistura com a mentira da idolatria. No sincretismo, partes das crenças e dos rituais de religiões distintas são combinadas em uma só prática.

Escreva no quadro ou prepare um slide com a seguinte proposição: “O que representa o sincretismo religioso nos dias de hoje?”. Recomponha sua classe em três ou quatro grupos. Cada grupo deverá relatar um episódio bíblico em que o sincretismo se evidencia, e relacioná-lo à realidade de hoje, em muitos segmentos religiosos. Depois, reúna os grupos e analise com eles todas as respostas.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

O cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oseias. Nessa época, a Assíria começava a crescer e a se tornar um grandioso império, controlando várias nações, inclusive Israel. Durante os últimos trinta anos de Israel, o país foi acometido de muitas tragédias, injustiças e assassinatos, em razão de desprezarem e desobedecerem aos mandamentos de Deus. A nação israelita entrou em decadência política, social, econômica e religiosa.

 

PONTO CENTRAL

 

O Senhor disciplinou Israel através de sua misericórdia e justiça.

 

I. SAMARIA É CERCADA PELO REI DA ASSÍRIA

 

1. Israel sob o reinado de Jeroboão II. A nação de Israel experimentou prosperidade econômica e reconquistas de territórios perdidos para a Síria que, durante algum tempo, dominava a Palestina. Mas infelizmente, conforme nos adverte os profetas Amós e Oseias, esses resultados foram alcançados através de corrupção, injustiça social, hipocrisia religiosa e sincretismo (2Rs 17.2,29-33). Os períodos de prosperidade não fizeram o povo retornar a Deus para adorá-lo, conforme a Lei.

2. A traição do rei Oseias. O rei da Assíria, Salmaneser, descobriu que Oseias, seu vassalo, o traíra ao buscar apoio do Egito e interromper o pagamento dos tributos ao seu reino (2Rs 17.3,4). Enfurecido, o soberano mandou prender Oseias, marchou com seus exércitos contra Samaria, e a sitiou por três anos (2Rs 17.5). A partir daí, Israel não teria mais chances de negociação; só lhe restaria a guerra e a consequente deportação.

3. A advertência dos profetas. O aumento da riqueza nacional, especialmente sob o reinado de Jeroboão II, fez com que pequenos proprietários fossem espoliados pelos mais ricos, até que se tornassem pobres e servos desses usurpadores. Enquanto os mais abastados viviam na extravagância, os pobres eram vilipendiados e permaneciam na miséria. Essas injustiças fizeram com que os profetas Amós e Oseias formalizassem graves denúncias (Am 5.6-9). Todos estes brutais pecados da nação de Israel foram apontados pelos profetas com pesadas advertências ao arrependimento, e apelos à misericórdia e ao amor de Deus (Os 7.11-14).

O Todo-Poderoso sempre abominou o sincretismo em Israel, em que o povo adorava os ídolos e ao mesmo tempo oferecia cultos a Deus. Foi por isso que o profeta Amós advertiu àquela obstinada nação com tanta severidade (Am 5.21-27). Deus não se deixa escarnecer, e não tolera um coração dividido com outros deuses ou objetos de adoração. Esses falsos deuses influenciavam o coração do povo, inclinando-o contra a vontade de Deus declarada em sua Palavra.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Nossa natureza pode produzir perversão e maldade, porém, cabe a nós combater essas atitudes dia a dia e extingui-las de nossas vidas.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO

 

O professor deve ser capaz de escolher, usar e eventualmente desenvolver métodos de ensino. Há dois componentes nessa tarefa. Primeiro, o docente deve ser capaz de trabalhar de forma independente com os métodos pedagógicos habituais, abrangendo os seguintes componentes: objetivos, conteúdo, recursos, modo de operar, formas de prover acompanhamento, organização de ensino e avaliação. Segundo, também deve conhecer as diversas formas de se conceber um método pedagógico.

Espera-se do professor que:

Escolha objetivos pedagógicos e didáticos coerentes com a sua identidade, seu trabalho e com o programa de sua Escola Dominical;

Escolha e maneje com eficácia as diferentes formas de trabalho e atividades didáticas;

Conheça diferentes tipos de métodos pedagógicos;

Assegure um bom manejo de classe.

 

 

II. OS PECADOS DO POVO E SUA QUEDA

 

1. O terrível pecado da idolatria. Desde que o reino de Israel foi dividido, o Norte se inclinou mais intensamente à idolatria que o Sul. Provavelmente esta foi a razão de Israel ter sido levado para o cativeiro algumas dezenas de anos antes de Judá.

Apesar do caos espiritual e rejeição de Israel, Deus queria salvar o povo. Foi então que o Senhor convocou o profeta Oseias para uma situação bastante estranha. Pediu que ele se casasse com uma prostituta e tivesse filhos com ela (Os 1.2). Essa prostituta representaria a nação de Israel.

Oseias cumpriu a ordem do Senhor e se casou com Gômer (Os 1.3) e teve três filhos. Cada filho que o profeta tinha com a prostituta mostrava a desaprovação divina com o povo de Israel. Deus colocou o casamento do profeta Oseias como uma lição prática da infidelidade do reino do Norte. Nesta metáfora, a prostituta (Israel) deixa seu marido (Deus) para se deleitar com seus amantes (Egito e Assíria) e ainda pagava para estar com eles. Hoje se pode ver o mesmo padrão de vida imoral sempre que o povo de Deus se desvia da genuína dedicação ao Todo-Poderoso (Pv 5.3).

2. Outras causas do cativeiro. Os pecados relacionados à exploração e indiferença para com o pobre foram duramente criticados pelos profetas. Percebe-se que tais iniquidades são colocadas em pé de igualdade com a idolatria. O profeta Amós condenou estas transgressões de maneira implacável: “Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantais os necessitados […] Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado e destruís os miseráveis da terra” (Am 4.1; 8.4). A situação era tão grave que até os sacerdotes fizeram um conluio com os governantes para extorquir o povo (Os 6.9,10). Deus fez um juramento dizendo que jamais se esqueceria das maldades de Israel (Am 8.4-7).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

O Senhor não divide a sua glória com ninguém. Quando colocamos algo ou alguém acima de Deus, o desonramos.

 

SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO

 

 

“A Aversão de Deus à Idolatria. Deus não tolerará nenhuma forma de idolatria.

(1) Ele advertia frequentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas), (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13,24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

(2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles, (a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo. (b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18). (c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4-5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8) e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).

(3) O Novo Testamento também adverte todos os crentes contra a idolatria, (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo, (b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos nem imorais” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.447).

 

CONHEÇA MAIS

 

“Houve tirania e inaptidão no governo […], irresponsabilidade na política fiscal, falta de sabedoria nas relações internacionais e nas alianças várias vezes estabelecidas, lutas de classes, crimes, violência e uma série de outras enfermidades que adoeceram Israel e Judá em todos os seus segmentos. É um milagre que estas nações tenham durado todo aquele tempo. Pode-se concluir com os profetas que isto só foi possível pela misericórdia e amor de Deus, que lembrava-se de seu pacto, apesar do esquecimento do povo.” Para saber mais leia: História de Israel no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.414.

 

 

III. OS ESTRANGEIROS OCUPAM SAMARIA

 

1. A mistura de gente e o sincretismo. Após o exílio, alguns israelitas pobres permaneceram em Samaria e região. A política dos assírios era que os territórios espoliados fossem reocupados por povos de outras etnias e origens; promovendo assim, uma grande migração e reassentamento de pessoas. O objetivo era misturar as nacionalidades para evitar possíveis rebeliões e enfraquecer as províncias. Essa mistura de gente (Ne 13.3; Jr 25.20) fez com que o povo de Israel, que restou em Samaria junto aos deportados de outras nações, tornasse a religião israelita ainda mais sincrética. É por isso que lemos no Evangelho de João: “os judeus não se comunicam com os samaritanos” (Jo 4.9).

2. Jesus e os samaritanos. Apesar do antagonismo entre judeus e samaritanos, Jesus os contemplou com muito amor. Ele deu atenção à mulher samaritana e lhe anunciou o Reino, fazendo-a conhecedora da Fonte de Água que sacia a sede humana de forma definitiva (Jo 4.13,14). E, em razão da dúvida daquela mulher sobre o legítimo lugar de adoração a Deus, Jesus foi enfático em dizer que o lugar não é físico ou geográfico, e sim espiritual: o coração do homem (Jo 4.23,24).

Na parábola do “bom samaritano”, Jesus contrasta a religiosidade excessiva dos líderes religiosos judeus com a natural espiritualidade de um samaritano. Foi aquele homem, considerado indigno, que mostrou compaixão para com o ferido à beira do caminho: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão” (Lc 10.33). O Mestre quebrou paradigmas de religiosidade e espiritualidade ao se relacionar de forma amável e acolhedora com os samaritanos.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

A mistura entre os povos, suas culturas e religiões podem enfraquecer a fé e a doutrina.

 

SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO

 

 

“Israel é levada cativa. Finalmente, Israel teve de pagar pelos seus pecados. Deus permitiu que a Assíria derrotasse e dispersasse o povo. Eles foram levados em cativeiro, engolidos pelo poderoso e ímpio Império Assírio. O pecado sempre traz disciplina, e as consequências do pecado são, às vezes, irreversíveis.

O Senhor julgou o povo de Israel, porque ele havia copiado os maus costumes das nações vizinhas, adorando falsos deuses, adotando costumes pagãos, e seguindo seus próprios desejos. Aqueles que criam sua própria religião tendem a viver de maneira egoísta. E viver para si mesmo, como Israel aprendeu, traz sérias consequências da parte de Deus. Às vezes, seguir a Deus é difícil e doloroso, mas considere a alternativa. Você pode morrer com Deus, ou morrer sozinho. Decida ser uma pessoa de Deus, e fazer o que ele diz, independentemente do custo que isso lhe traga. O que Deus pensa a seu respeito é infinitamente mais importante do que pensam os que estão à sua volta.

A destruição veio a Israel, tanto por causa de seus pecados públicos como pelos secretos. Os israelitas não apenas toleravam a iniquidade e a idolatria em público, como cometiam pecados ainda piores em particular. Os pecados secretos são aqueles que não desejamos que os outros conheçam, porque são vergonhosos ou incriminadores (Veja Rm 12.1-2; 1Jo 2.15-17)” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.830).

 

 

CONCLUSÃO

 

Não faltou advertências para que Israel abandonasse a idolatria e fosse poupado do cativeiro. Todavia, nada surtiu efeito. Cada vez mais a nação afundava em seus pecados. A maneira drástica, porém misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao aconchego do seu amor, foi, infelizmente, conduzi-lo ao cativeiro e à dispersão.

Que Deus nos ajude a atentarmos mais para a sua Palavra a fim de não colhermos os amargos frutos da desobediência.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito de “O Cativeiro de Israel: Reino do Norte” responda:

 

Em que consistiu a traição do rei Oseias ao reino assírio?

Oseias buscou apoio do Egito e interrompeu o pagamento dos tributos ao seu reino assírio.

 

Em que período ocorreu o cativeiro de Israel?

O cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oseias.

 

De que forma Deus mostrou seu amor pelo povo escolhido?

Deus usou a vida conjugal do profeta Oseias como metáfora para ilustrar o que estava acontecendo no relacionamento entre Deus e Israel.

 

Quais paradigmas Jesus quebrou com a parábola do Samaritano?

Os Paradigmas das falsas, religiosidade e espiritualidade.

 

Qual foi a maneira drástica, porém, misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao conchego do seu amor?

Deus conduziu o povo de Israel ao cativeiro e à dispersão.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

O CATIVEIRO DE ISRAEL: REINO DO NORTE

 

O Reino do Norte cometeu muitas injustiças, insistiu no pecado da idolatria e, principalmente, no sincretismo religioso. Profanou o sagrado, fez “injustiça” com a “justiça”, enfim, praticou muitas transgressões contra Deus. O resultado disso: o cativeiro assírio como juízo. A lição desta semana tem o objetivo de mostrar o quanto podemos nos afastar do propósito de Deus por causa das transgressões.

 

O resumo da lição

O primeiro tópico destaca as injustiças cometidas por Israel. Muitas foram as injustiças: Corrupções, traições. Os protagonistas desse período foram Jeroboão II, o rei Oseias e alguns profetas. Esse episódio mostra com clareza o quanto a natureza humana tem poder de produzir perversão e maldade. Infelizmente, os homens muitas vezes escolhem o caminho da malignidade.

O segundo tópico ressalta que um dos principais pecados dos israelitas foi o pecado de idolatria. Esse pecado sempre os perseguiu. A imagem do profeta Oseias casando-se com uma prostituta denota a gravidade desse adultério espiritual. Houve também o pecado da indiferença e da exploração dos pobres que foram colocados em pé de igualdade com a idolatria.

O terceiro tópico salienta o sincretismo religioso em Samaria. Nas tribos do Norte esse pecado aprofundou de tal forma, que a descaracterização da identidade do povo, cujo Deus era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, foi visível. Entretanto, ao longo das Escrituras vemos que Deus não divide a sua glória com ninguém.

 

Aplicação

A lição nos fala sobre o perigo de praticarmos as injustiças. Segundo o Novo Testamento, o melhor antídoto contra esses pecados é desenvolver o Fruto do Espírito Santo, a ética do Reino de Deus. Se a natureza humana tem poder de extrair de nós o que há de pior, o Espírito Santo tem o poder de desenvolver em nós virtudes do Reino de Deus.

Tomemos cuidado com a idolatria do século XXI. Cultivemos o hábito de ser generosos com as pessoas e liberais em ajudar o próximo necessitado. Deus se agrada dessas boas obras.

A lição nos adverte para termos vigilância com a cultura mundana que tenta nos descaracterizar como servos e servas de Deus. Fomos chamados para ser sal da terra e luz do mundo. Entretanto, o sal e a luz não se contaminam, pelo contrário, eles que influenciam. Não podemos renunciar a nossa identidade cristã.