LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

4º Trimestre de 2021

 

Título: O apóstolo Paulo — Lições da vida e ministério do Apóstolo dos Gentios para a Igreja de Cristo

Comentarista: Elienai Cabral

 

 

Lição 5: “Jesus Cristo, e Este Crucificado” — A mensagem do Apóstolo

Data: 31 de Outubro de 2021

 

 

VÍDEO DE APOIO

 

 

Notas de Aula — Lição 5.

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.(1Co 1.23).

 

VERDADE PRÁTICA

 

O Cristo Crucificado, o centro da mensagem da cruz, é a encarnação da verdadeira sabedoria para a salvação.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — 1Co 1.18

A palavra da Cruz é o poder de Deus

 

 

Terça — 2Co 11.3

A simplicidade da mensagem de Paulo

 

 

Quarta — 1Ts 2.2,8,9; 2Co 11.7

A pregação de Paulo é o Evangelho de Deus

 

 

Quinta — Rm 1.15-18

O Evangelho é a manifestação do poder de Deus

 

 

Sexta — 1Co 1.20

Onde está a sabedoria do mundo?

 

 

Sábado — 1Co 2.3,4

A mensagem da cruz revela quem nós somos

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

1 Coríntios 1.18-25; 2.1-5.

 

1 Coríntios 1

18 — Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

19 — Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.

20 — Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

21 — Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.

22 — Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;

23 — mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.

24 — Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.

25 — Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

 

1 Coríntios 2

1 — E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

2 — Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.

3 — E eu estive convosco em fraquezas, e em temor, e em grande tremor.

4 — A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder.

5 — para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

 

HINOS SUGERIDOS

 

182, 291 e 350 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 

Ressaltar que Jesus Cristo, e este crucificado, é o centro da mensagem cristã.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  • I. Destacar a centralidade da pregação de Paulo;
  • II. Elencar as expressões-chave na doutrina de Paulo;
  • III. Pontuar os efeitos da mensagem da cruz.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Nos dias de Paulo, nem todos acreditavam na possibilidade de que um homem crucificado seria o Filho de Deus. Para os judeus, isso era blasfêmia; para os gregos, loucura. Entretanto, o apóstolo Paulo não deixava de falar a respeito do Cristo Crucificado tanto para os judeus quanto para os gentios. Nele, está a verdadeira sabedoria de vida.

Converse com seus alunos e mostre que a cruz de Cristo não pode ser ignorada em nossa mensagem. Essa é a razão de pregar as boas novas de salvação. Ore ao Senhor, pedindo que os alunos não tenham vergonha da cruz e, corajosamente, possam repetir as palavras do poeta: “Sim eu amo a mensagem da cruz / Té morrer eu a vou proclamar”.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Paulo descobriu a verdade sobre o Cristo crucificado e ressurreto e, por isso, sua missão de vida foi pregar aos judeus e aos gentios. O Cristo Crucificado era o Salvador prometido nas profecias dos antigos profetas de Israel. Assim, o Crucificado foi sua mensagem central. Para ressaltar essa centralidade, devemos prestar atenção nas expressões que se destacam em suas cartas: “Evangelho de Cristo”, “Cristo Crucificado” e “Cristo Ressurreto”. Nesta lição, veremos o quanto a mensagem da cruz traz impacto à nossa vida espiritual e pessoal.

 

PONTO CENTRAL

 

Jesus Cristo, o Crucificado, é o centro da mensagem cristã.

 

I. A CENTRALIDADE DA PREGAÇÃO DE PAULO

 

1. O ministério de pregação e o Cristo Crucificado. Sem menosprezar os demais escritores do Novo Testamento, indiscutivelmente, o apóstolo Paulo foi o maior teólogo cristão e doutrinador do Cristianismo. Suas cartas, baseadas na fidelidade aos ensinos de Cristo, lançaram os fundamentos das doutrinas cristãs. Embora Paulo não tenha convivido fisicamente com Jesus, ele recebeu toda a revelação do próprio Cristo (Gl 1.12) para pregar o Evangelho sem se opor aos ensinos dos outros apóstolos. Por intermédio desse ministério, judeus e gregos, orgulhosos de sua religiosidade e conhecimento, descobriram que a manifestação da sabedoria de Deus ao mundo é o “Cristo Crucificado”. Por isso, judeus e gentios são chamados por Deus para ver no “Crucificado” o único meio de salvação e de verdadeira sabedoria (1Co 1.24).

2. A palavra da Cruz é a loucura da pregação. Em uma das cartas de Paulo, lemos: “Porque a palavra da cruz é loucura” (1Co 1.18). Havia uma mentalidade na época paulina em que “a palavra da cruz” era uma afronta aos religiosos e filósofos. Por exemplo, acreditar que uma execução romana podia ser um instrumento pelo qual a salvação de pecadores fosse consumada, era tolice para eles. Nesse sentido, a cruz de Cristo não produziu atração, mas rejeição, pois era um instrumento de suplício e morte.

3. Para os judeus e gregos. A cruz era considerada loucura porque chocava a sabedoria humana. Enquanto os judeus queriam sinais físicos, milagres visíveis, os gregos desejavam argumentos filosóficos que mostrassem a lógica da mensagem. Assim, o conteúdo da mensagem de Paulo gerava escândalo para os judeus, pois a cruz não era um espetáculo suntuoso; e, ao mesmo tempo, contrariava a retórica erudita dos filósofos gregos por causa de sua simplicidade (2Co 11.3). Entretanto, embora simples, a mensagem de Paulo era poderosa em Deus (1.18). A palavra da cruz preenche as necessidades da alma humana, enquanto a sabedoria humana não o faz. O Evangelho é poderoso para salvar o homem que crê. Logo, para os que perecem, a palavra da cruz é loucura; mas para nós, os cristãos, é o poder de Deus para salvar o ser humano.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Jesus Cristo, o Crucificado, é o centro da mensagem de Paulo.

 

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

 

Escreva na lousa a seguinte indagação: Por que a mensagem da Cruz é considerada loucura da pregação? Dê um tempo para que os alunos elaborem uma reposta. Após passar o tempo determinado, permita que cada aluno exponha a sua própria resposta. Aqui, não é importante saber se as repostas estão corretas. A ideia é introduzir a aula a partir do conhecimento prévio dos alunos. Depois das respostas deles, faça a exposição deste primeiro tópico e, ao final, peça aos alunos que respondam à pergunta novamente, comparando com as respostas anteriores. A Escola Dominical é uma oportunidade de conhecer a cultura bíblica de modo proativo.

 

 

II. EXPRESSÕES—CHAVE NA DOUTRINA DE PAULO

 

Há algumas expressões de grande importância no ministério de pregação do apóstolo Paulo: “Evangelho de Cristo”, “Cristo crucificado” e “Cristo ressurreto”. Vejamos:

1. “Evangelho de Cristo”. Além de aparecer nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), a palavra “evangelho” também aparece nas cartas de Paulo: “evangelho de Cristo” (Rm 1.16). Das 76 ocorrências dessa palavra no NT, 54 vezes a encontramos nas cartas paulinas. Por isso, podemos dizer que ela é central para a doutrina ensinada pelo apóstolo. No Novo Testamento, a palavra grega para “evangelho” é euangelion . O prefixo eu é uma forma neutra da palavra que significa “bom, bem feito”. Assim, a palavra “evangelho” significa “boa-nova; boa notícia que se leva às pessoas”. Nosso Senhor ordenou que fosse levada a boa-nova da sua doutrina a toda criatura (Mc 16.15). Paulo fez assim e, não por acaso, identificava sua pregação como “o evangelho de Deus” (1Ts 2.2,8,9; 2Co 1.7; Rm 1.1,15,16). O seu Evangelho era a manifestação do poder de Deus (Rm 1.16,17). É um poder divino e dinâmico que atua de maneira imediata na vida do pecador.

2. “Cristo Crucificado”. Em Gálatas 3.1, Paulo escreve: “[…] Não foi diante dos olhos de vocês que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?” (NAA). A palavra da cruz, na lógica paulina, é o tema dominante na mensagem do Evangelho. Se o mundo julgava como loucura a mensagem do Messias Crucificado, o apóstolo afirmava que a mensagem era a mais sublime demonstração da sabedoria de Deus. Ora, a cruz traz uma ideia de fraqueza ou loucura a quem não crê, mas “poder” e “sabedoria” de Deus para os que creem no Senhor. Esse contraste entre “sabedoria” e “loucura” está presente na mensagem de Paulo (1Co 2.6). Os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina, pois estão escravos do pecado e, por isso, para eles essa sabedoria é loucura. Por isso que o Evangelho não foi anunciado por mera sabedoria humana, mas apresentado por meio de “Jesus Cristo, o Crucificado” (1Co 2.2). Não podemos deixar de pregar o Cristo Crucificado. O tema da expiação dos pecados deve ser mais pregado e ensinado em nossas igrejas.

3. “Cristo Ressurreto”. Não há importância na morte de Cristo se Deus não o tivesse ressuscitado. Sem a ressurreição, a cruz não teria sentido. Em vão seria a nossa pregação sobre a morte de Jesus Cristo (1Co 15.14). Por isso, o apóstolo descreve de maneira sublime: “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15.3,4). A ressurreição de Cristo é reafirmada pelo apóstolo; ela completou a obra de salvação, consumando a nossa libertação do domínio do pecado e a nossa justificação diante do Senhor. Logo, a relação entre a cruz e o túmulo vazio de Jesus expressa o real significado da cruz. Ora, a crucificação e a ressurreição formam uma unidade. Portanto, nosso Senhor é proclamado como o Crucificado e, ao mesmo tempo, o Ressurreto.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

“Evangelho de Cristo”, “Cristo crucificado” e “Cristo ressurreto” são expressões-chave na doutrina de Paulo.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

“Paulo não se envergonhava porque pregava sobre as Boas Novas a respeito de Cristo, uma mensagem de salvação que tem o poder de transformar vidas e é destinada a todos, sem exceção. Quando você sentir-se constrangido, lembre-se do significado das Boas Novas. Se fixar sua atenção somente em Deus e naquilo que Ele está fazendo, não em sua inaptidão, você não sentirá vergonha de anunciar o evangelho. […] As Boas Novas revelam como Deus foi justo em seu plano para nos salvar e como podemos estar prontos e adequados para a vida eterna. Ao confiar em Cristo, nosso relacionamento com Deus tornar-se perfeito” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1552).

 

CONHEÇA MAIS

 

A Cruz de Cristo

“A cruz de Cristo está cheia do poder de Deus, porque foi o meio pelo qual Jesus realizou nossa salvação quando derramou o seu sangue e morreu por nós. Tentar explicar a cruz ou deduzir sua importância em termos de sabedoria e filosofia humanas implicaria furtá-la do seu poder, ou seja, da sua capacidade de transformar os pecadores em santos. É exatamente isto que os teólogos liberais estão fazendo hoje”. Para ler mais, consulte o “I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções”, editado pela CPAD, p.28.

 

 

III. OS EFEITOS DA MENSAGEM DA CRUZ

 

1. Uma vida no poder de Deus. A mensagem da cruz é uma mensagem de poder (1Co 1.18). Por isso, devemos esperar a manifestação do poder ativo de Deus em nossa vida. O Senhor Jesus pode nos usar como instrumentos para salvar o pecador, curar enfermos e libertar as almas dos demônios (Mc 16.15-18). Os milagres da salvação, cura e libertação devem acompanhar a nossa vida no serviço do Reino de Deus. A mensagem que pregamos não é filosofia humana, mas o poder divino para a transformação da vida de quem crê no Evangelho (Rm 10.17).

2. Uma vida de humildade. Quem é sábio em Deus contrasta a sabedoria da cruz com a deste mundo (1Co 1.20). Esta exclui a Deus, enaltece o narcisismo humano e recusa reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus; enquanto aquela nos faz prostrar diante de Deus (Mt 2.11), reconhecer a nossa miséria (Is 6.5) e descobrir quem verdadeiramente é Jesus, manso e humilde de coração (Mt 11.29). A mensagem da cruz nos constrange a viver a humildade.

3. Uma vida na dependência do Espírito. Nada melhor do que a mensagem da cruz para revelar quem nós somos (2Co 2.3). Como o apóstolo Paulo (v.3), devemos ter a plena consciência das nossas fraquezas humanas, limitações pessoais, medos interiores. Por isso, as Escrituras nos estimulam a jamais depender ou confiar em nós mesmos, mas exclusivamente do Espírito Santo (1Co 2.4). O Espírito nos faz agir, ter criatividade e fazer as coisas de modo que glorifiquem a Deus. A mensagem da cruz nos ensina a depender exclusivamente do Espírito.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Os efeitos da mensagem da cruz se revelam por meio de uma vida no poder de Deus, de humildade e dependência do Espírito Santo.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

“[…] A cruz de Cristo está cheia do poder de Deus, porque foi o meio pelo qual Jesus realizou nossa salvação quando derramou o seu sangue e morreu por nós. Tentar explicar a cruz ou deduzir sua importância em termos de sabedoria e filosofia humanas implicaria furtá-la do seu poder, ou seja, da sua capacidade de transformar os pecadores em santos. É exatamente isto que os teólogos liberais estão fazendo hoje. Mas Paulo proclamou seu poder para salvar, libertar do pecado e de Satanás, curar, restabelecer a comunhão com Deus — e o mesmo devemos fazer. O Espírito Santo tornará reais a cruz e o seu poder para os corações famintos (cf. Rm 1.16). […] Deus sabe que a sabedoria humana não pode conhecê-lo. Em sua sabedoria, agradou-lhe usar a pregação do que o mundo chamou de tolice a fim de salvar os que creem. A pregação da cruz, junto com a declaração de que o Jesus crucificado e ressuscitado é o Senhor e Salvador […]” (HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.29).

 

 

CONCLUSÃO

 

A mensagem da Igreja é a cruz de Cristo. Essa cruz dá conta do Cristo Crucificado e do Ressurreto. Essa mensagem traz escândalo ao mundo, mas poder para nós. Ela salva, cura e liberta o pecador; ao mesmo tempo que nos revela uma vida de poder de Deus, humildade e dependência do Espírito. A mensagem gloriosa da cruz transforma o homem inteiro.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito de “‘Jesus Cristo, e Este Crucificado’ - A Mensagem do Apóstolo”, responda:

 

Que mentalidade havia na época de Paulo?

Havia uma mentalidade na época paulina em que “a palavra da cruz” era uma afronta aos religiosos e filósofos.

 

Por que a cruz era considerada loucura?

A cruz era considerada loucura porque chocava a sabedoria humana.

 

O que significa a palavra “Evangelho”?

A palavra “evangelho” significa “boa-nova; boa notícia que se leva as pessoas”.

 

Segundo a lição, por que os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina?

Os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina, pois estão escravos do pecado e, por isso, para eles é loucura.

 

O que a mensagem da cruz nos ensina?

A mensagem da cruz nos ensina a depender do Espírito, não de nós mesmos.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

“JESUS CRISTO, E ESTE CRUCIFICADO” — A MENSAGEM DO APÓSTOLO

 

O objetivo desta lição é ressaltar o centro da mensagem cristã: Jesus, e este crucificado. O apóstolo descobriu essa verdade sobre o Cristo Ressurreto e, como consequência, fez de sua missão de vida pregar o Evangelho por meio do Crucificado aos gentios. Nesse sentido, o Crucificado é o centro da mensagem apostólica. Logo, a vida e o ministério de Paulo estimulam-nos a ter esse mesmo propósito e firme compromisso com a mensagem da Cruz.

 

Resumo da lição

Para desenvolver o propósito da lição, o primeiro tópico destaca a centralidade da pregação de Paulo. Em Paulo, a pregação tem íntima relação com o Cristo Crucificado, por isso ela é considerada loucura da pregação entre judeus e gentios. É uma mensagem humilde que faz com que o ser humano olhe para si mesmo e peça misericórdia a Deus pelas suas misérias.

O segundo tópico elenca as expressões-chave na pregação de Paulo. Expressões como “Evangelho de Cristo”, “Cristo Crucificado” e “Cristo Ressurreto” são trabalhadas de modo a resumir o conteúdo da mensagem do apóstolo dos gentios. Podemos dizer que o Evangelho de Cristo pode ser sintetizado no “Cristo Crucificado” e no “Cristo Ressurreto”.

O terceiro tópico pontua os efeitos da mensagem do Evangelho. Esses efeitos se revelam no crente por meio de uma vida no poder de Deus, na humildade e na dependência do Espírito Santo. Ora, a mensagem da cruz é uma mensagem de poder. A mensagem da cruz nos constrange a viver de maneira humilde. E, finalmente, a mensagem da cruz nos ensina a depender exclusivamente do Espírito.

 

Aplicação

A presente lição nos ensina que não podemos deixar de pregar mensagem da cruz ao pecador. E uma mensagem de poder. Somos instados pelo Espírito Santo a proclamá-la com autoridade. Ao mesmo tempo, somos chamados a viver de maneira humilde, pois a mensagem da cruz nos constrange a uma atitude singela e abnegada. É uma mensagem que nos faz contritos diante de Deus. E, finalmente, somos estimulados a viver na dependência do Espírito Santo de Deus na obra da proclamação do Evangelho. Sem o Espírito Santo não podemos ser bem-sucedidos.

A mensagem da cruz nos faz depender menos de nós mesmos e mais do Espírito Santo. Essa mensagem traz a verdadeira sabedoria para a vida. Amemos, portanto, a mensagem da cruz e a proclamemos até a morte!