LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

JOVENS

 

 

3º Trimestre de 2021

 

Título: Vigilância, justiça e o culto a Deus — Um chamado para a Igreja nos escritos dos profetas menores

Comentarista: Israel Trota

 

 

Lição 10: Sofonias: O Dia do Juízo está chegando

Data: 05 de Setembro de 2021

 

 

TEXTO DO DIA

 

Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que pondes por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do SENHOR.(Sf 2.3).

 

SÍNTESE

 

A profecia de Sofonias forneceu os fundamentos teológicos para a compreensão de um juízo vindouro que alcançará toda a humanidade.

 

AGENDA DE LEITURA

 

SEGUNDA — Sl 96.13

O Senhor vem julgar a terra

 

 

TERÇA — Hb 4.13

Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos de Deus

 

 

QUARTA — Lm 4.11

A ira de Deus derramada sobre Sião

 

 

QUINTA — Pv 18.10

O justo é protegido por Deus

 

 

SEXTA — Tg 1.21,22

A Palavra de Deus traz salvação do juízo vindouro

 

 

SÁBADO — 1Ts 5.5-8

A necessidade da vigilância e da sobriedade

 

OBJETIVOS

 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • EXPLICAR o contexto histórico e a mensagem principal do livro de Sofonias;
  • COMENTAR o significado do “Dia do Senhor”;
  • EXORTAR sobre a necessidade constante da vigilância para nos mantermos preparados para o encontro com Cristo.

 

INTERAÇÃO

 

Os profetas do Senhor, em especial no Antigo Testamento, nunca se preocuparam com a popularidade ou com a própria vida. A única preocupação deles era declarar ao povo a mensagem de Deus de forma precisa. Na maioria das vezes a mensagem era de juízo e julgamento, e com Sofonias não foi diferente. Ele trouxe uma mensagem contundente a respeito da destruição de Judá e das nações vizinhas (1.1). O livro de Sofonias trata a respeito da punição pelo pecado. Temos um Deus amoroso, justo, santo e que pune o pecado, caso não haja um arrependimento sincero.

Cremos que assim como o juízo divino veio contra Judá, um dia o Senhor também julgará o pecado das nações. Acreditamos no Juízo Final, no acerto de contas da humanidade com o seu Criador. Não sabemos quando se dará esse dia, por isso, somos exortados, segundo as Escrituras Sagradas a vivermos em obediência e a aproveitarmos o tempo da graça.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Professor(a), reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para fazer um resumo do livro do profeta Sofonias e apresente-o na introdução da lição.

 

 

TEXTO BÍBLICO

 

Sofonias 1.1-2.

 

1 — Palavra do SENHOR vinda a Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.

2 — Inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra, diz o Senhor.

 

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

 

INTRODUÇÃO

 

O livro de Sofonias adicionou um tom final à compreensão teológica do juízo divino. As oportunidades de Deus foram desperdiçadas pelos israelitas, por causa disto, o “Dia do Senhor” se aproximava. Este livro nos traz uma advertência muito bem fundamentada a respeito da abominação de Deus pelo pecado, igualmente, contém a revelação mais completa do Antigo Testamento sobre o conceito dos profetas em relação ao “Dia do Senhor”.

 

I. SOFONIAS

 

1. Sua vida. Sofonias significa “o Senhor esconde”. Ele nasceu durante o reinado de Manassés, uma época marcada pelo derramamento de muito sangue inocente (2Rs 21.16; 24.3,4). É provável que o seu nome seja uma menção à proteção que o Senhor lhe deu, visto que foi escondido pelo Senhor das maldades do rei. Enquanto Isaías — segundo a tradição — morreu durante este reinado ímpio, Sofonias nasceu e posteriormente começou a desenvolver o seu ministério. É o único dentre os profetas menores que possuía o sangue da realeza, sendo tataraneto do rei Ezequias (Sf 1.1). Diferente dos outros profetas, sua genealogia retrocede quatro gerações para destacar a sua linhagem real. Por causa de sua nobreza, provavelmente desfrutou do acesso ao palácio durante o reinado de Josias, seu primo distante (640-609 a.C.). Alguns estudiosos chegaram a propor que a reforma religiosa do jovem rei Josias iniciou-se por influência de Sofonias.

2. Contexto histórico. Os pecados de Judá descritos parecem refletir os momentos que a nação viveu antes do início da reforma religiosa de Josias, iniciada apenas no décimo segundo ano do seu reinado (aproximadamente 627 a.C.). O rei Josias se empenhou em banir a idolatria de Judá, purificando os locais sagrados e restabelecendo o verdadeiro culto ao Senhor (2Rs 23.1-25). Acreditamos que Sofonias profetizou por volta de 630 a.C., antes destes acontecimentos, pois a condição de pecado retratada pelo profeta indica que sua profecia se deu em um período pré-reforma, nos primeiros anos do reinado de Josias, visto que o livro denuncia um estado de apostasia em Judá. Sabemos que depois do reinado de Ezequias em Judá, o Reino do Sul sofreu durante cinco décadas com os reinados dos ímpios Manassés e Amom. Foram cinquenta anos de escuridão, pecado, idolatria, assassinatos de profetas, corrupção religiosa e judiciária, paganismo, sincretismo e apostasia em Jerusalém. Sofonias também profetizou a destruição da Assíria; sendo assim, sua mensagem foi entregue antes da queda de Nínive em 612 a.C., ele também não fez menção a Babilônia, indicando que esta nação ainda não tinha se consolidado como uma grande potência internacional. Portanto, a data de 630 a.C., se ajusta a estas conjecturas.

3. Estrutura e mensagem do livro. O livro possui um estilo predominantemente poético e está organizado em três partes principais. Começa anunciando o juízo sobre as nações da terra, incluindo de modo mais detalhado a situação de Judá (Sf 1.1 — 2.3). Na segunda parte há uma particularização de nações estrangeiras que prestarão contas com Deus neste julgamento: Filístia, Moabe, Amom, Etiópia e Assíria (Sf 2.4-15). Por fim, trata do juízo divino sobre Judá. apresentando a purificação do povo e a restauração dos remanescentes fiéis (Sf 3.1-20). “O Dia do Senhor” é um tema que atravessa toda a profecia de Sofonias no fito de indicar o agir de Deus na história, no propósito de concretizar Seus planos. Esse “Dia” tinha como objetivo a instalação da ordem divina no mundo. Logo, antes do “Dia do Senhor” escatológico, existem diversos “dias do Senhor”. A queda de Nínive, da Babilônia e a própria derrocada de Jerusalém são considerados como “dias do Senhor”. Foi a partir desta expressão que surgiu a compreensão de um “Dia do Senhor” escatológico e final. Cremos que há momentos específicos na história em que Deus “se levanta do trono” para fazer valer sua justiça, por isto, devemos viver como servos tementes e vigilantes (Mt 24.42; 25.13).

 

 

II. O JUÍZO VINDOURO

 

1. A ira do Senhor. Sofonias iniciou sua mensagem com severidade, destacando que a ira do Senhor consumiria tudo sobre a face da terra (Sf 1.2,3). A ira do Senhor não pouparia Judá, pois Jerusalém praticara o sincretismo religioso e a idolatria (Sf 1.4.5). Naquela época os homens se inclinavam diante de Baal, o deus cananeu da fertilidade. Influenciados pela astrologia os judeus também adoravam o “exército do céu”, expressão que aponta para os corpos celestiais. Eles desprezaram o verdadeiro culto ao Senhor, introduzindo novas formas de adoração em Judá. Eles tentaram misturar o culto ao Senhor com práticas pagãs. Como estamos prestando o nosso culto a Deus? O Senhor estava preparando o holocausto. Os babilônios eram os convidados e Judá seria o sacrifício (Sf 1.7). Em Judá havia idolatria (Sf 1.4-6); líderes corruptos (Sf 1.8); violência e fraude (Sf 1.9). Devemos repensar nossas ações, pois prestaremos contas a Deus de tudo o que fizermos (Sl 96.13). Nossa vida precisa ser santa, assim como nosso culto.

2. Judá não teria imunidade. Os judeus se iludiam com a ideia de que o Dia do Senhor seria um dia de livramento e festa, onde Deus destruiria para sempre os seus inimigos. Jamais esperavam que também fossem julgados nesse dia. Amós foi o primeiro profeta a desmistificar esse pensamento (Am 5.18-20). O juízo do “Dia do Senhor” viria, não contra os inimigos do povo de Deus, mas contra os inimigos do Senhor. Neste contexto, Judá agia como um inimigo do Senhor. Israel já tinha sido destruído em 722 a.C., e agora estava chegando à hora do juízo ser executado em Judá (Sf 1.14). Sofonias descreve esse momento como “dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e desolação” (Sf 1.15). Nesse dia, os homens ficariam angustiados por causa dos seus pecados (Sf 1.16) e nem mesma a riqueza os livraria (Sf 1.17). Sofonias nos ensina que os recursos humanos jamais reverterão a sentença de Deus. Se não andarmos em conformidade com a Palavra de Deus, o “Dia do Senhor” trará espanto em vez de alegria. É por este motivo que há crentes que se assustam quando pensam sobre a “Segunda Vinda de Cristo”. Mesmo frequentando a igreja, crentes infiéis não serão poupados da ira do Senhor. Não é o lugar ou a adesão a um grupo social que nos salvará, mas a forma como vivemos diante de Deus (Mt 7.20-23).

3. O juízo sobre as outras nações. Para os ímpios judeus, não adiantava tentar se esconder do juízo buscando abrigo em outras nações (Na 1.6). A única atitude que os “esconderia” do “Dia do Senhor” era o arrependimento (Am 5.4-6; Sf 2.3). Assim como Judá, todas as outras nações ímpias provariam da ira do Senhor (Sf 2.11). No capítulo dois, as cidades e locais especificados representavam todas as nações que cercavam territorialmente Israel: Filístia (oeste); Moabe e Amom (leste), Etiópia (sul) e Assíria (norte). A citação destes povos aponta para a amplitude do juízo divino que não ficaria circunscrito apenas em Judá. O Dia do Senhor abarcaria todos os povos pagãos que foram hostis ao Senhor. Sofonias apresenta um Deus ativo que não apenas observa, mas faz a própria história acontecer (Sf 2.9). O profeta nos ensina que aqueles que não querem entregar-se nas mãos da misericórdia de Deus, não serão livrados do derramar de sua justiça.

 

 

III. O DIA DO JUÍZO ESTÁ CHEGANDO

 

1. Uma cidade opressora. Os juízos expedidos não pouparam a Cidade Santa, identificada como uma cidade opressora (Sf 3.1). Como nós somos identificados por Deus? É fácil transmitirmos uma boa impressão para as pessoas. Isto é reputação. Deus não se ilude com nossa reputação, porque enxerga o nosso caráter (1Sm 16.7). Reputação é o que somos diante das pessoas, caráter é o que somos quando ninguém está nos vendo. Não nos esqueçamos: os olhos do Senhor contemplam todos os nossos caminhos e ações (Pv 15.3). Em Jerusalém havia rebeldia; desobediência, resistência à correção, corrupção, falta de temor e impiedade. Os habitantes de Jerusalém não ouviam a voz do Senhor (Sf 3.2). Os príncipes foram comparados a animais selvagens e os juízes a lobos devoradores que destruíam qualquer vestígio de justiça (Sf 3.3). Os profetas agiam com leviandade. Os homens que deveriam possuir visão espiritual estavam cegos. Os sacerdotes profanaram o santuário de Jerusalém violentando as leis estabelecidas (Sf 3.4). Sendo Deus justo, não poderia deixar a iniquidade ficar impune (Sf 3.5), portanto, o juízo de Deus estava decretado. Jerusalém seria exterminada e as praças ficariam desertas (Sf 3.6). Não nos enganemos, Deus sabe quem realmente somos e conhece as nossas obras (Ap 2.19).

2. Oportunidade de arrependimento. Apesar de todas as investidas de Deus para que o povo se arrependesse, os judeus permaneceram resolutos em seus pecados ignorando a correção do Senhor. Eles madrugavam com o desejo de pecar. Para eles o pecado não era um acidente, mas um ato idealizado, maquinado e pintado com cores atraentes (Sf 3.7). O Senhor congregaria os povos da terra (Babilônia) e toda a ira do Senhor seria despejada sobre Jerusalém (Sf 3.8). Deus não se congratula com o pecado. Aquele que deseja viver no pecado atrai juízo sobre si (Jr 5.25; Ez 8.18). O Senhor nos dá oportunidades para o arrependimento. A porta da graça está aberta (Is 55.6). Hoje temos a oportunidade de abraçarmos tão grande salvação (Ef 1.13; Rm 2.4). Enquanto o “Dia do Senhor” para Jerusalém representou uma oportunidade de purificação e restauração por meio de um juízo temporário, o “Dia do Senhor” final e escatológico representará a consumação de todas as coisas.

3. Promessas de bênçãos futuras. Depois de apresentar o lado sombrio do “Dia do Senhor”, o profeta encerrou sua mensagem destacando o seu lado festivo. A destruição, apesar de ser gigantesca, não será total, pois não destruirá o selo das promessas para Israel. Sofonias destacou o livramento que Deus concederia aos remanescentes de Israel em meio à destruição das nações. Os justos receberiam “lábios puros” e abandonariam a blasfêmia, servindo a Deus em um mesmo espírito (Sf 3.9). O povo disperso viria de lugares longínquos para adorar ao Senhor (Sf 3.10). A soberba seria extirpada do meio do povo (Sf 3.11). Sofonias foi categórico em afirmar que haveria em Israel um grupo restaurado identificado como “os remanescentes de Israel” (Sf 3.13). A presença de Deus seria perceptível no meio do seu povo (Sf 3.17). No final da história, haverá os remanescentes fiéis, que estarão para todo o sempre diante de Deus. Zelemos e vigiemos para que possamos estar entre os tais.

 

 

CONCLUSÃO

 

O julgamento divino profetizado por Sofonias para Jerusalém não foi final, embora tenha sido severo. Foi derramado pedagogicamente, não destrutivamente. O propósito era possibilitar o surgimento de um remanescente purificado. Para o mundo atual, haverá um juízo vindouro muito mais severo, visto que representará o Julgamento Final, marcando o fim das oportunidades. A reflexão escatológica não pode ser ignorada pela Igreja. É urgente e requer de nós vigilância constante.

 

ESTANTE DO PROFESSOR

 

 

Bíblia de Estudo Palavras-chave Hebraico e Grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

 

HORA DA REVISÃO

 

1. Quando Sofonias nasceu e qual a relação do período do seu nascimento com o significado do seu nome?

Ele nasceu durante o reinado do rei Manassés, um rei ímpio que matou muitos profetas (2Rs 21.16; 24.3,4; 2Cr 33.9; Jr 15.4). É provável que o seu nome seja uma menção a proteção que o Senhor lhe deu. Sofonias significa “o Senhor esconde”.

 

2. Por que a genealogia de Sofonias retrocede quatro gerações?

Para destacar a sua linhagem real. Ele era tataraneto do rei Ezequias (Sf 1.1).

 

3. “O Dia do Senhor” é um tema que atravessa toda a profecia de Sofonias, sendo assim, qual o significado dessa expressão?

Esta expressão indica o agir de Deus na história com o propósito de concretizar Seus planos. Esse “Dia” tinha como objetivo a instalação da ordem divina no mundo.

 

4. Quais foram as nações estrangeiras que também enfrentariam o juízo de Deus?

Filístia, Moabe, Amom, Etiópia e Assíria.

 

5. Qual a mensagem final apresentada por Sofonias?

Ele profetiza bênçãos futuras para Israel.

 

SUBSÍDIO I

 

 

“Há uma simplicidade convincente na mensagem de Sofonias: ele tem apenas um tema, e jamais se desvia dele; essa profecia representa um tratado estruturado sobre o tema do dia do Senhor.

O propósito deste livro profético é predizer o juízo vindouro de Deus contra Judá e contra as nações pagãs vizinhas, com uma visão complementar da restauração realizada por Deus de um remanescente do seu povo, no final do livro.

Sofonias é um livro de vividos contrastes. Comparado com outros profetas, ele pinta um retrato mais sombrio do juízo de Deus, e um retrato mais brilhante do futuro de Israel. O extremo contraste reflete as lealdades religiosas divididas do povo de Judá. De certa forma, a história dos tempos nada tem a dizer a respeito da mensagem de Sofonias. Por todo o livro, há uma sensação de distância de eventos históricos. Sofonias está enraizado no fluxo da história, mas a sua preocupação é apenas com o dia em que os calamitosos esforços humanos para administrar o mundo coincidirão, em um clímax impressionante, com os propósitos do Senhor, de juízo e esperança” (Profetas Menores: Livro de Estudo. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p.157).

 

SUBSÍDIO II

 

 

“Em alguns momentos de sua profecia, permeada da expressão escatológica ‘Dia do Senhor’, Sofonias alaúde ao julgamento das nações. Nos versículos 2 e 3 do primeiro capítulo, ele já menciona esse juízo global, e o assunto volta ao final do primeiro e inicio do segundo capítulo. O texto fala de ‘desolação’ (1.5), homens andando ‘como cegos’ (1.7) e de ‘uma destruição total e apressada’ sobre ‘todos os moradores da terra’ (1.18). Porém, a partir do versículo 4 do capitulo 2, há um julgamento de nações específicas. O julgamento sobre a Filístia compreende os versículos 4 a 7. As quatro cidades citadas no versículo 4 (Gaza, Asquelom, Asdode e Ecrom) pertenciam aos filisteus, que habitavam ao sudeste de Judá. na costa do mar Mediterrâneo.

O juízo sobre Moabe e Amom é assunto dos versículos 8 a 10. Esses povos, lembra Deus, haviam escarnecido do povo do Senhor (2.10) e pagariam por essa soberba e por toda a sua impiedade. Os etíopes também são alvos do juízo divino (2.12). E, posteriormente, no livro de Ezequiel, lemos que ‘a absorção dos territórios de Amom e Moabe está claramente pressuposta nas distribuições da terra no Milênio’” (COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Os Doze Profetas Menores. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.85).