LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

1º Trimestre de 2022

 

Título: A Supremacia das Escrituras — A inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus

Comentarista: Douglas Baptista

 

 

Lição 5: Como ler as Escrituras

Data: 30 de Janeiro de 2022

 

 

VÍDEO DE APOIO

 

 

Notas de Aula — Lição 5.

 

 

TEXTO ÁUREO

 

E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?(At 8.30).

 

VERDADE PRÁTICA

 

As técnicas de interpretação auxiliam na compreensão da Bíblia, mas não são infalíveis; por isso, não podem ser colocadas acima da autoridade da Palavra de Deus.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Dn 9.2

Todos os leitores da Bíblia também a interpretam

 

 

Terça — Rm 15.4

Tudo o que está escrito é verdadeiro e serve para o nosso ensino

 

 

Quarta — At 2.39

As Escrituras ensinam a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos Dons Espirituais

 

 

Quinta — 1Jo 5.20

Necessitamos do Espírito Santo para discernir as verdades bíblicas

 

 

Sexta — Mc 16.20

As verdades bíblicas são confirmadas quando experimentadas pela Igreja

 

 

Sábado — At 17.11

As experiências devem ser submetidas ao crivo das Escrituras Sagradas

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Atos 8.26-30.

 

26 — E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.

27 — E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração,

28 — Regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.

29 — E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro.

30 — E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?

 

HINOS SUGERIDOS

 

129, 368 e 559 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

Se é importante conhecer a estrutura da Bíblia para bem manejá-la, mais importante ainda é lê-la adequadamente. Não são poucos os erros e os enganos por causa da má interpretação das Escrituras Sagradas. Por isso temos de dar a devida importância ao assunto que impacta diretamente a qualidade da fé do leitor da Bíblia. Que tenhamos sabedoria do alto para ler a Bíblia e compreendê-la adequadamente.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Expor que a Bíblia precisa ser interpretada; II) Pontuar os pressupostos pentecostais para a leitura da Bíblia; III) Apresentar os princípios básicos de interpretação bíblica.

B) Motivação: Ler e interpretar a Bíblia de maneira adequada deve ser o objetivo de todo aluno da Escola Dominical. Como compreender os ensinos de Jesus nos Evangelhos? Como aplicar hoje a mensagem do apóstolo Paulo em suas epístolas? Sem dúvida essas questões nos motivam para a presente lição.

C) Sugestão de Método: Sugerimos que você pergunte aos alunos como eles leem a Bíblia. Permita que eles exponham as próprias experiências. Aproveite as respostas da classe para desenvolver o primeiro tópico (I - A Bíblia Precisa Ser Interpretada), principalmente o subponto que diz respeito às limitações dos leitores.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Desafie os alunos a lerem a Bíblia de maneira metódica e sistemática, de acordo com os pontos apresentados na lição. Se for o caso, proponha a classe um plano de leitura anual e estabeleça metas para cumpri-lo durante o ano.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão: Vale a apena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios às Lições Bíblicas. Na edição 88, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará um auxílio que dará suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Autor como fator determinante do significado” aprofunda o tema da interpretação, no primeiro tópico, focando na importância da intenção do autor sagrado ao escrever um livro da Bíblia; 2) O texto “Tipos de Autoridade Religiosa” aprofunda a importância da autoridade canônica e o valor da experiência espiritual como uns dos pressupostos pentecostais para a leitura da Bíblia.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

A leitura e o estudo das Escrituras são um dever e um privilégio. Por isso, temos que zelar pelo conhecimento bíblico e estar conscientes da necessidade de aplicar o texto sagrado em nossas vidas. Tiago alerta que devemos ser cumpridores da Palavra e não apenas ouvintes (Tg 1.22). Nesta lição, veremos a importância dos princípios basilares da interpretação bíblica.

 

 

Palavra-Chave:

 

LEITURA

 

 

I. A BÍBLIA PRECISA SER INTERPRETADA

 

1. A importância da exegese. O termo “exegese” vem do grego ex, traduzido como “fora”, e agein com o sentido de “guiar”. Literalmente significa “guiar para fora”, isto é, extrair a intenção das palavras de um texto. Assim, o alvo da exegese é deixar que as Escrituras digam o que o Espírito Santo pretendia no seu contexto original. Dessa forma, para não fazer o texto significar aquilo que Deus não pretendeu, é necessário um minucioso exame das Escrituras (2Tm 2.15). Por exemplo, o estudo das línguas bíblicas, dos fatos da história, da cultura e dos recursos literários usados no texto sagrado cooperam na compreensão do real significado das palavras inspiradas (Ef 3.10-18).

2. As limitações dos leitores. Nesse aspecto é preciso reconhecer que toda a vez que lemos a Bíblia, estamos interpretando. Isso porque todos os leitores são também intérpretes (Dn 9.2). O problema dessa constatação reside nas idéias que trazemos conosco antes mesmo de começarmos a leitura da Bíblia (Ef 4.22). Por conseguinte, nem sempre o “entendimento” daquilo que lemos reproduz a verdadeira “intenção” do Espírito Santo (2Pe 3.16). Em virtude de nossa inclinação pecaminosa que nos induz ao erro (Rm 8.7), precisamos usar métodos sadios que nos auxiliem na interpretação das Escrituras (Rm 12.2). Essa é uma nobre tarefa atribuída a todo salvo em Cristo Jesus (1Tm 4.13; Ap 1.3).

3. A natureza das Escrituras. Nesse ponto, ratificamos que a necessidade de a Bíblia ser interpretada acha-se na natureza da própria Palavra de Deus. Como já estudado, o texto bíblico foi escrito majoritariamente em duas línguas distintas (hebraico e grego), no período aproximado de 1600 anos, por cerca de 40 autores que viveram em épocas e culturas diferentes. Portanto, os textos canônicos possuem particularidades que não podem ser ignoradas. Dentre tantas, podemos citar as narrativas, as poesias, as crônicas, as profecias e as parábolas que precisam ser interpretadas, sob a orientação do Espírito Santo, observando as regras gramaticais e o contexto histórico e literário de quando foram redigidas (Mt 5.18).

 

 

SINOPSE I

As Escrituras Sagradas precisam ser interpretadas para que todos conheçam o verdadeiro significado da mensagem.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

 

“O Autor como fator determinante do significado

O método mais tradicional para o estudo da Bíblia, no entanto, tem sido o de analisar o significado como algo controlado pelo autor. De acordo com esse ponto de vista, o significado é aquele que o escritor, conscientemente, quis dizer ao produzir o texto. Dessa maneira, a epístola aos romanos deve ser interpretada à luz do que Paulo quis passar aos seus leitores quando escreveu — se estivesse vivo, bastaria que nos dissesse o que desejava transmitir. O significado, portanto, é exatamente o que o apóstolo considerava como tal. […] Negar que o autor determina o significado do texto também levanta uma questão ética — a de se estar roubando a criação de alguém. Analisar um texto à parte da intenção de quem o escreveu é como roubar uma patente de um inventor ou uma criança recém-nascida de sua mãe. Ao registrar-se um trabalho sob o nome de seu autor se está admitindo, pelo menos tacitamente, que essa obra a ele ‘pertence’. O uso do nosso significado para substituir o pretendido pelo autor é uma espécie de plágio. Um escrito assemelha-se ao testamento” (STEIN, Robert H. Guia Básico para a Interpretação da Bíblia: Interpretando conforme as regras. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.23,25).

 

 

II. PRESSUPOSTOS PENTECOSTAIS PARA LER A BÍBLIA

 

1. Autoridade da Bíblia. Uma das marcas do Pentecostalismo é o seu compromisso inegociável com as Escrituras. Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Palavra de Deus, nossa autoridade final em questões de fé e prática (2Tm 3.16). Portanto, ao ler o livro sagrado temos como pressuposto sua inerrância e infalibilidade. Tudo o que está escrito é verdadeiro e serve para o nosso ensino (Rm 15.4). Nessa compreensão, refutamos a relativização e a desobediência aos preceitos bíblicos (Ap 22.19). Acatamos suas doutrinas, reconhecemos a realidade do sobrenatural, a literalidade dos milagres e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos Dons Espirituais (At 2.39).

2. A iluminação do Espírito Santo. A doutrina da Iluminação se refere à atuação do Espírito Santo na vida do crente, que o capacita a discernir as verdades da Palavra de Deus (Ef 1.17,18; 1Jo 5.20). Somente o estudo racional não é suficiente para o entendimento da revelação escrita de Deus. Contudo, a iluminação não é uma fonte paralela de revelação e nem substitui o exame das Escrituras; ao contrário, pois à medida que estudamos, o Espírito nos concede a compreensão. A iluminação não aumenta e nem altera a Bíblia, apenas elucida o que já foi revelado pelo Espírito. Assim, o conhecimento da Palavra produz comunhão com Deus, vida de oração, obediência e santificação (2Pe 1.3-10).

3. O valor da experiência. O texto sagrado é útil para o ensino, repreensão, e correção a fim de tornar o salvo perfeito (2Tm 3.16,17). Essas declarações demonstram que a Bíblia deve ser aplicada ao nosso viver diário. As verdades bíblicas são confirmadas quando experimentadas pela Igreja do Senhor (Mc 16.20). Nesse aspecto, por exemplo, cremos que o livro de Atos não apenas descreve a experiência pentecostal da Igreja Primitiva, como também a torna válida para os nossos dias (At 2.1-4,38,39). Ressalta-se, porém, que nem a experiência nem a tradição da Igreja podem estar acima da autoridade bíblica. Somente a Escritura é que pode autenticar, e até mesmo corrigir, a experiência ou a prática da Igreja, caso seja necessário (2Tm 4.2).

 

 

SINOPSE II

A Bíblia é a autoridade final, o Espírito Santo nos auxilia na sua compreensão e a experiência confirma as verdades bíblicas.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

 

“Tipos de Autoridade Religiosa

Autoridade canônica. A autoridade canônica sustenta que as matérias bíblicas, contidas no cânon das Escrituras, são a revelação autorizada de Deus. A Bíblia tem uma mensagem clara e definitiva para as nossas crenças e para o nosso modo de vida. Os proponentes desta opinião afirmam que: (1) a Bíblia é autoridade em virtude de sua autoria divina; e (2) a Bíblia fala com clareza a respeito das verdades básicas que apresenta. Todas as questões de fé e conduta estão sujeitas à autoridade da Bíblia de modo que os itens da crença teológica devem, ou ter apoio bíblico (explícito ou implícito, ou ser repudiados.

A experiência como autoridade. A primeira fonte interna da autoridade é a experiência. O indivíduo relaciona-se com Deus no âmbito da mente, da vontade e das emoções. Considerando a pessoa como unidade, os efeitos experimentados, nos demais, quer subsequente quer simultaneamente. De fato, a revelação de Deus tem o seu efeito na totalidade da pessoa humana. […] [Porém,] não é fidedigna a experiência isolada e que se arvora como fonte de autoridade para mediar a revelação de Deus” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.46,48).

 

 

III. REGRAS BÁSICAS DE INTERPRETAÇÃO

 

1. A Escritura é sua própria intérprete. A “hermenêutica” tem origem no termo grego hermeneutikós que, na teologia, designa os princípios que regem a interpretação dos textos sagrados. Lutero desenvolveu a máxima de que a Escritura tem de ser interpretada e entendida por si própria (Is 8.20). Significa que devemos estudar a Bíblia seguindo o método pelo qual uma parte do texto auxilia na compreensão de outro texto. Essa afirmação é legítima porque a coesão da Escritura é o resultado de um único autor divino (Pv 30.5,6). Embora esse método seja legítimo, o estudante das Escrituras precisa do auxílio de regras básicas para uma correta interpretação.

2. Princípios de interpretação bíblica. Dentre os princípios gramaticais, históricos e literários, enfatizamos que o texto bíblico tem sentido único e sempre que possível deve ser interpretado literalmente. Nesse aspecto, é preciso tomar cuidado com as expressões de uso simbólico/alegórico. Por exemplo, Cristo disse: “Tomai, comei, isto é o meu corpo” (Mt 26.26). Esse texto mostra que “corpo” aqui não está no sentido literal, mas no figurado. Outro princípio refere-se ao contexto, isto é, analisar os versículos que precedem e seguem o texto que se estuda. Diz a máxima que “texto fora do contexto é pretexto”. Desse modo, observado esses princípios, a Bíblia precisa ser interpretada no todo, nenhuma doutrina pode basear-se em um único texto ou em hipóteses particulares (2Pe 1.20).

3. Os perigos da hermenêutica pós-moderna. Nossa ortodoxia refuta todo e qualquer método que nega a inspiração verbal e plenária da Bíblia e sua consequente autoridade (2Pe 1.21). Assim sendo, o intérprete não pode criar outro cânon dentro do cânon bíblico, ou seja, não cabe ao estudante fragmentar ou relativizar os textos inspirados. Não se pode empregar métodos subjetivos focados no leitor em prejuízo do texto e do autor bíblico. Ratificamos que as experiências devem ser submetidas ao crivo das Escrituras Sagradas (At 17.11). Por fim, reconhecemos que as técnicas hermenêuticas não são infalíveis. Durante o processo de aplicação dos métodos interpretativos necessitamos da iluminação do Espírito Santo (1Co 2.12).

 

 

SINOPSE III

A Escritura é a sua principal intérprete. Assim sendo, o uso da hermenêutica e a iluminação do Espírito auxiliam na correta interpretação.

 

 

CONCLUSÃO

 

A Bíblia Sagrada deve ser lida e interpretada. Nesse mister, somos auxiliados pela exegese e pela hermenêutica. Contudo, nenhuma das técnicas de interpretação estão acima da autoridade da Palavra de Deus. O que a igreja crê e professa deve ser interpretado à luz da própria Escritura.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. Qual é o significado do termo “Exegese”?

O termo “exegese” vem do grego ex, traduzido como “fora”, e agein com o sentido de “guiar”. Literalmente significa “guiar para fora”, isto é, extrair a intenção das palavras de um texto.

 

2. Por que precisamos usar métodos sadios como auxílio na interpretação das Escrituras?

Em virtude de nossa inclinação pecaminosa que nos induz ao erro (Rm 8.7), precisamos usar métodos sadios que nos auxiliem na interpretação das Escrituras (Rm 12.2).

 

3. Segundo a lição, como podemos acatar a autoridade da Bíblia?

Acatamos suas doutrinas, reconhecemos a realidade do sobrenatural, a literalidade dos milagres e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e os Dons Espirituais (At 2.39).

 

4. Acerca do valor da experiência, como vemos o livro de Atos?

Nesse aspecto, por exemplo, cremos que o livro de Atos não apenas descreve a experiência pentecostal da Igreja primitiva, como também a torna válida para os nossos dias (At 2.1-4,38,39).

 

5. O que é enfatizado na interpretação bíblica dentre os princípios gramaticais, históricos e literários?

Dentre os princípios gramaticais, históricos e literários, enfatizamos que o texto bíblico tem sentido único e sempre que possível deve ser interpretado literalmente.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

COMO LER AS ESCRITURAS

 

Na lição anterior, vimos que o Novo Testamento traz uma revelação muito mais plena a respeito do Antigo, pois ele é a chave da Antiga Aliança e Jesus, o elemento interpretativo de toda a Bíblia. Agora, é importante trazer uma noção hermenêutica da Bíblia para a classe.

 

A questão dos gêneros literários

Tenha a atenção para o fato de que a Bíblia tem vários gêneros literários. Denominamos gêneros literários textos que estão classificados de acordo com a composição literária: o conto, o romance, a poesia etc. Nas Escrituras Sagradas encontramos o gênero literário da poesia hebraica (Salmos 119); da narrativa (1 e 2 Samuel; Atos etc.); da parábola (Lucas 10.25-37) e muitos outros. A importância de reconhecer esses gêneros está no fundamento da boa interpretação. Exemplo: Não se pode interpretar as epístolas de Paulo da mesma forma que se interpreta os Evangelhos, pois se tratam de textos com características distintas.

 

A importância da intenção do autor sagrado

Outro ponto a ser pontuado na classe é que todo livro tem um autor e todo autor tem uma intenção ao escrever uma obra. Isso não é diferente com a Bíblia nem com os escritores da Bíblia. Esta tem um autor que escreveu para um público leitor. Por exemplo, quando o apóstolo Paulo escreveu a Primeira Epístola aos Coríntios (1Coríntios), ele pensou no público da sua época. Originalmente, ele não escreveu para nós que vivemos o século XXI, mas para os coríntios do primeiro século. Há um lapso de aproximadamente 20 séculos entre os coríntios e nós. Todavia, através do Espírito Santo que conduziu o processo de revelação de Deus, a carta aos coríntios chegou até nós.

 

O texto bíblico tem um sentido, mas muitas aplicações

Importantíssimo pontuar que o texto bíblico tem somente um sentido original que o autor quis revelar para o seu primeiro público leitor. Nem sempre é possível recuperá-lo plenamente hoje, seja porque não há elementos no próprio texto que possam esclarecer mais claramente ainda a passagem ou porque a passagem é difícil e de complexa interpretação/tradução. Entretanto, uma vez descoberto o significado primeiro do texto (com a pergunta “O que o autor disse?”), podemos fazer uma série de aplicações para os nossos dias, respondendo à pergunta “O que o texto diz hoje?”. Neste aspecto, o Espírito Santo nos ilumina para aplicarmos a Palavra de Deus a cada necessidade da nossa vida.