LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

2º Trimestre de 2022

 

Título: Os valores do Reino de Deus — A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo

Comentarista: Osiel Gomes

 

 

Lição 8: Sendo verdadeiros

Data: 22 de Maio de 2022

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.(Sl 32.2).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Jesus chamou de hipócritas as pessoas que praticam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — 1Pe 2.1-3

Abandonem a hipocrisia

 

 

Terça — Ef 4.25

Falai a verdade

 

 

Quarta — Pv 26.23-28

Os lábios amistosos podem ocultar um coração mal

 

 

Quinta — 1Jo 1.6

Quem anda nas trevas não pratica a verdade

 

 

Sexta — Mt 23.27,28

Jesus condena a hipocrisia

 

 

Sábado — Tg 3.13-18

A sabedoria do alto não tem hipocrisia

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Mateus 6.1-4.

 

1 — Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

2 — Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

3 — Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,

4 — para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

 

HINOS SUGERIDOS

 

162, 167 e 169 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

O que está por trás dos nossos atos? Qual é a verdadeira motivação do nosso coração? Essas são as perguntas que a presente lição busca responder. O coração do seguidor de Jesus tem de estar sempre com a verdade. A nossa motivação tem de ser sempre a melhor, nobre e sincera no Reino de Deus. Essa consciência de Reino protege-nos da hipocrisia.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Contrastar o ato de dar esmola com a hipocrisia; II) Colaborar no auxílio ao próximo sem alarde; III) Concluir que Deus contempla o bem que realizamos.

B) Motivação: Sempre é importante sondar o coração para ter a consciência de sua verdadeira motivação. Pergunte: Por que emprego energia em determinado objeto? É preciso procurar saber a razão de fazer o que estamos fazendo.

C) Sugestão de Método: Inicie a aula perguntando o que é hipocrisia.

Ouças os alunos com atenção. Deixe que expressem suas opiniões livremente por cerca de cinco minutos. Em seguida, explique a palavra hipocrisia de acordo com o tópico da lição, enfatizando o contexto que Jesus apresenta no Sermão do Monte. A ideia é que a exposição do tema unifique bem as informações e os alunos tenham um entendimento satisfatório do assunto.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: Você pode sugerir uma campanha de ajuda assistencial a partir da assimilação do conteúdo estudado. Iniciar um projeto desses com plena consciência a respeito do que o Sermão do Monte ensina sobre o assunto, sem dúvida, é uma excelente oportunidade de aplicar o ensino assimilado.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na edição 89, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final dos tópicos, você encontrará dois auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto localizado ao final do primeiro tópico aprofunda a reflexão a respeito do perigo da hipocrisia; 2) O texto localizado ao final do segundo tópico traz uma reflexão a respeito de praticar a justiça diante dos homens.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

O ensinamento de Jesus no Sermão do Monte tem o objetivo de fazer com que sejamos seguidores de Cristo comprometidos com os valores do Reino de Deus. Uma consequência de quem vive esses valores é buscar ser aprovado por Deus, e não aplaudido pelos homens, além de vigiar contra a hipocrisia (Lc 12.1). Nesta lição, veremos que Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticavam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.

 

 

Palavra-Chave:

 

VERDADE

 

 

I. O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA

 

1. Definição de hipócrita. No grego, a palavra para “hipócrita” significa “alguém que interpreta um papel”, um personagem em uma obra teatral. O uso desta palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores (6.1-3,16-18); cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé; e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos. Em Mateus 6, o hipócrita está em contraste com a pessoa de fé, cujo relacionamento com Deus é “secreto”.

O grande desejo do hipócrita é sempre o de aparecer exteriormente, mas o problema é que o lado interno, sua verdadeira natureza, não é revelado. Ninguém sabe o que há no íntimo do ser humano; somente Cristo, que conhece a natureza humana (Jo 2.25). O cristão que deseja vencer a hipocrisia tem de ter seu coração preenchido pelo amor de Cristo. Com esse amor real no coração, não há como o cristão praticar uma coisa e interiormente ser de outra forma (Mt 5.48).

2. A justiça pessoal. Por intermédio da “justiça pessoal”, os discípulos de Jesus deveriam viver diferentemente dos fariseus, os quais projetavam, em suas práticas religiosas, mostrar ao público sua “grande” espiritualidade. Foi nesse particular que Jesus disse: “Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus” (Mt 6.1).

Os discípulos de Cristo, que vivem seus ensinos, são conscientes de que nenhum ato de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal. Tudo o que fizermos deve ser para a glória de Deus (1Co 10.31; Cl 3.17; 1Pe 4.11). Tomemos todo o cuidado, pois a tentação de exibir a justiça pessoal poderá surgir em nossos atos piedosos de oração, jejum e oferta.

3. As três práticas da ética cristã. O apóstolo Tiago falou que a religião verdadeira tem como marca o serviço ao próximo, que também é um culto a Deus (Tg 1.27). Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum. Porém, no seu ensino, o propósito desses serviços piedosos não poderia ser deturpado, como fizeram os escribas e fariseus. Interessante observar que as três práticas da ética do serviço cristão envolvem nossos bens (oferta), nosso espírito (oração) e nosso corpo (jejum), e são direcionadas a Deus, ao próximo e a nós mesmos.

A oração, o jejum e a oferta são atos piedosos que, quando praticados com sinceridade e verdade, têm o reconhecimento do Senhor. Por outro lado, Jesus nos ensina que a religião sensacionalista e espetacular do dissimulado religioso perverte a piedade, afinal, sua intenção é somente enganar e buscar os aplausos humanos. Tal procedimento jamais é adotado por um seguidor de Jesus, pois sabe que a prática de atos justos é somente com a finalidade de glorificar a Deus.

 

 

SINOPSE I

Os atos de ofertar, jejuar e orar têm na prática da discrição a boa recomendação de Jesus Cristo.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

 

 

“Sua admoestação aqui é contra dar aos pobres pelos motivos errados. A razão que Jesus apresenta para fazer caridade sem ser visto, é que generosidade ostentosa não resulta em recompensa ‘do vosso Pai, que está nos céus’.

Jesus chama ‘hipócritas’ (hypocrites) os que dão pelos motivos errados. Este é linguajar forte para descrever as atividades dos seus inimigos, ainda que anteriormente Ele tivesse advertido contra tais epítetos indiscriminados (Mt 5.22). Atividades auto-ilusórias atraem acentuada crítica de Jesus, e Ele acha necessário chamar a atenção das pessoas para o perigo” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.59,60).

 

 

II. AUXILIANDO O PRÓXIMO SEM ALARDE

 

1. Qual é a motivação do teu coração? A prática da generosidade para com alguém é bíblica e há tempos estava presente na Lei de Deus (Lv 23.10,11; 19.10; Dt 15.7-11; Jr 22.16; Am 2.6,7; Dn 4.27), como também nos ensinos de Jesus (Lc 6.36,38; Lc 21.1-4; Jo 13.29; Gl 6.2). O verbo hebraico para generosidade é gamal, que significa “resolver completamente, recompensar, repartir, fazer algo para alguém, agir generosamente”. Teologicamente, a generosidade expressa gratidão por algum benefício recebido. É preciso, porém, entender que, às vezes, aparentemente uma pessoa pode demonstrar um ato de generosidade com motivos errados, pois a mão pode dar uma oferta, um presente, mas a motivação oculta do coração pode ser outra.

O crente deve buscar ser sincero na sua contribuição, fazendo isso na íntima satisfação de sua mente e no Espírito de Cristo, pois Ele sabe a motivação do seu coração quando estende as mãos para dar (Mt 9.4; 12.25; 22.18; Jo 16.19).

2. O que buscamos quando auxiliamos o próximo? O discípulo de Cristo não busca se promover quando se dispõe a ser generoso para com o próximo, não tem interesse em chamar a atenção de ninguém. Todavia, a sua beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27; Mt 25.36; 1Tm 5.2), tomando Cristo como exemplo maior, o qual andou por todas as partes fazendo o bem (At 10.38). Agir dessa maneira é sinal de que realmente o Evangelho de Cristo tem influência em sua vida.

Jesus adverte a respeito de qualquer um que aja em busca de receber os louvores dos outros, ou transforme atos piedosos em atos profanos. Quem age dessa maneira sempre será visto por Jesus como um hipócrita. Nossa religiosidade nunca deve ser para orgulho pessoal e desprezo dos outros, pois, procedendo dessa maneira, estaremos no mesmo nível dos fariseus. Nosso Senhor deixou claro que nossa justiça deve ultrapassar a deles; caso não seja assim, não teremos parte no seu Reino (Mt 5.20).

3. A maneira de ofertar segundo Jesus. No ato de ofertar, devemos ter todo o cuidado necessário para não buscar louvores ou não louvarmos a nós mesmos. Quando ofertamos, não devemos “tocar trombetas”. É claro que a referência que Jesus fez a esse toque foi metafórica, que quer dizer tornar público. Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser feito de duas maneiras: primeiro, sem alarde público; segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.

 

 

SINOPSE II

O Sermão do Monte nos estimula a estar plenamente conscientes a respeito da motivação do coração no ato de ajudar o próximo.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

 

 

“John Wesley, que era um cuidadoso estudante do texto grego e surpreendentemente ciente da importância da crítica textual,43 traduziu a primeira parte deste versículo [Mt 6.1] como se segue: ‘Atentem para não praticarem a vossa justiça perante os homens, para serem vistos por eles’. Traduções mais recentes apresentam: ‘Tenham cuidado para não fazerem as suas boas obras publicamente para serem notados pelo povo’ (Berkeley); ‘Cuidado ao fazerem as suas boas ações à vista dos homens, para atraírem seus olhares’ (Weymouth); ‘Tenham cuidado para não fazerem uma exibição de sua religião diante dos homens’ (NEB); ‘Tenham o cuidado de não praticarem os seus deveres religiosos em público a fim de serem vistos pelos outros’ (NTLH). A tradução mais simples é: ‘Não ostentem a sua piedade’. Jesus não disse que não deveríamos deixar que alguém visse as nossas boas obras. Ele já havia admoestado os seus discípulos: ‘Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus’ (5.16). É com o motivo que Ele está lidando aqui. A frase significativa é: para serdes vistos por eles. Devemos buscar a glória de Deus, não a nossa própria” (CHILDERS, Charles L.; EARLE, Ralph; SANNER, A. Elwood (Eds.) Comentário Bíblico Beacon: Mateus a Lucas. Volume 6. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.63).

 

 

III. DEUS CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS

 

1. O Deus que tudo vê. Um dos atributos divinos é a onisciência. Deus é descrito nas páginas das Sagradas Escrituras como aquEle que tudo vê. Para Ele não existe surpresa nem o desconhecido (Gn 14). Nada pode escapar da onisciência divina (Gn 16.13; Sl 139; Mt 10.30; Hb 4.13; Jo 21.17). Seria triste demais para nós servirmos a um Deus que não tem o controle das coisas nem sabe o que vai acontecer. O que nos dá segurança é que até aquilo que vamos pedir Ele já sabe (Mt 6.8).

2. O Deus que recompensa. O nosso Deus contempla tudo, em especial o bem que fazemos. O escritor da Carta aos Hebreus diz que nosso Deus “não é injusto para se esquecer da nossa obra e do trabalho da caridade que foi mostrado para com o seu nome” (Hb 6.10; Mt 10.42; Jo 13.20). Já quando os homens aplaudem qualquer ação feita por outros homens, eles não conhecem a causa, o motivo que os impeliu a tal ação, pois veem somente aquilo que lhes foi manifestado exteriormente. O Senhor, pelo contrário, vê o que está no coração (1Sm 17), não necessitando de qualquer amostra exterior para chamar a sua atenção (Mt 6.4,6,18).

Quando um crente procura fazer algo apenas para que outras pessoas vejam, está desprezando os ensinos verdadeiros de Cristo, que especificamente afirmou que nada deve ser feito para receber aplausos dos homens. Ademais, ainda age como se Deus não estivesse atento a tudo o que ele faz. Os verdadeiros servos do Senhor são conscientes de que quem recompensa é Deus, por isso praticam suas obras no anonimato, em secreto, por amor ao Pai e por sempre quererem agradá-lo em tudo.

O salvo em Cristo deve lembrar de que Deus irá recompensar cada um segundo de seu procedimento. Portanto, é sempre bom fazer o bem (Pv 3.27; Rm 2.7), lembrando de que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, está pecando (Tg 4.17).

 

 

SINOPSE III

As palavras dos seguidores de Jesus devem apresentar retidão e honestidade.

 

 

CONCLUSÃO

 

Por meio de Jesus, ficamos cientes de que Ele deseja que andemos na verdade, sejamos honestos e que a nossa justiça ultrapasse a deles (Mt 5.20) em todos os aspectos, sem jamais buscar a exibição.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. O que caracteriza a palavra “hipócrita” no Evangelho de Mateus?

Uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores (6.1-3,16-18); cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé; e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos.

 

2. Quais são os três grandes deveres cristãos?

Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum.

 

3. De acordo com o ensino de Jesus, qual é a nossa forma correta de ofertar?

Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser de duas maneiras: primeiro, sem alarde público; segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.

 

4. Quais são as partes essenciais da religião pura para com Deus?

A beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27; Mt 25.36; 1Tm 5.2).

 

5. Qual atributo divino foi destacado na lição?

Onisciência.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

SENDO VERDADEIROS

 

Qual deve ser a motivação do seguidor de Jesus quando ele oferta para ajudar o outro ou a obra de Deus? Ao longo dos temas anteriores, você certamente já percebeu que o Sermão do Monte trata de maneira cabal a respeito da vida interior do seguidor de Jesus. Ele toca no cerne que ninguém é capaz de tocar. Por isso, na lição de hoje é preciso levar os alunos a questionarem: a motivação que eles têm é pura, honesta, reta? Ela passa pelo crivo do Sermão do Monte? Ou o que se esconde por trás das ações é o egoísmo, a vantagens próprias? Esse é o ponto crucial que o Sermão do Monte, mais especificamente Mateus 6.1-4, trata.

 

Exercício de autoconsciência

 

Fazer o exercício de autoconsciência não é uma tarefa fácil. É preciso coragem para enfrentar os próprios defeitos e pecados. Na Bíblia, encontramos essa coragem no salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23,24 — NAA). Em 1Coríntios, a respeito da Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo nos encoraja a fazer o mesmo: “Que cada um examine a si mesmo […]” (7.28). Assim, além da Bíblia, há uma grande tradição na história da Igreja de crentes que faziam o exercício de autoexame para tomar determinadas resoluções. Esse autoexame poderia ser feito de maneira diária, mensal e anual. O autoexame é importante, pois só por meio dele você toma consciência de o que predominou em suas emoções, sentimentos e ações. Esse exercício de autoconsciência deve ser feito na presença de Deus, semelhante o exemplo de David, pedindo ao Espírito Santo que mostre os caminhos imperfeitos que porventura tenha trilhado, e sempre tomando uma resolução diante de Deus de melhorar.

Quando se para e se faz assim são notórios os diferentes rumos que as nossas ações tomam. Diferente da maioria das pessoas, quem faz assim passa a ser executar suas ações de maneira mais consciente, pensada a partir de uma referência mais alta: os valores do Reino de Deus, as virtudes ensinadas pelo Senhor Jesus.

 

Uma aplicação

 

Proponha aos alunos um exercício de autoexame de consciência diante de Deus. Peça que separe um dia para isso. Uma sugestão interessante é fazer no período devocional ao final do dia, antes de dormir. Algumas perguntas podem ser feitas neste momento: Tive alguma motivação pura hoje? O que fiz de altruísta? O egoísmo regeu as minhas ações?