LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

2º Trimestre de 2025

 

Título: E o Verbo se fez carne — Jesus sob o olhar do Apóstolo do amor

Comentarista: Elienai Cabral

 

 

Lição 12: Do julgamento à ressurreição

Data: 22 de junho de 2025

 

 

TEXTO ÁUREO

 

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.(Jo 19.30).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Na cruz, Jesus triunfou sobre o pecado; na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a Morte.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Jo 16.1-6

Uma mensagem de despedida antes de enfrentar a Cruz

 

 

Terça — Jo 16.16

A ausência de Jesus traria um período de tristeza

 

 

Quarta — Jo 17.14-23

Oração para o fortalecimento dos discípulos

 

 

Quinta — Jo 18.1-14

A prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani

 

 

Sexta — Jo 19.12-16

A condenação de Jesus por Pilatos

 

 

Sábado — Jo 19.17-19,28-30,38-42

Jesus foi crucificado, morto e sepultado

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

João 19.17,18,28-30; 20.6-10.

 

João 19

17 — E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota,

18 — onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.

28 — Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.

29 — Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.

30 — E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

 

João 20

6 — Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis

7 — e que o lençol que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte.

8 — Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.

9 — Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos.

10 — Tornaram, pois, os discípulos para casa.

 

HINOS SUGERIDOS

 

39, 291 e 577 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

O Evangelho de João, ao narrar o sacrifício e a vitória de Jesus, revela a concretização do plano redentor de Deus. Para uma melhor compreensão desse plano, esta lição aborda três momentos essenciais: 1) a prisão e condenação de Jesus; 2) a sua crucificação, morte e sepultamento; e, por fim, 3) a sua gloriosa ressurreição. Podemos incentivar os alunos a perceberem como os textos bíblicos da Leitura Bíblica em Classe demonstram o cumprimento das Escrituras e a manifestação do amor divino. Esses textos nos convidam a refletir sobre a cruz e a ressurreição como pilares da nossa fé e esperança.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Descrever o contexto da prisão e condenação de Jesus; II) Explicar o significado teológico da crucificação, morte e sepultamento de Jesus; III) Incentivar os alunos a celebrarem a ressurreição de Cristo como uma vitória sobre o pecado e a morte.

B) Motivação: Os acontecimentos relacionados com a prisão, crucificação e ressurreição de Jesus transcendem meros relatos históricos; constituem verdades que transformam e influenciam a fé cristã. Portanto, entender o sacrifício de Cristo, enriquece a nossa gratidão e dedicação a Deus. Assim, ao reconhecer a importância da cruz e celebrar a ressurreição, somos motivados a viver com esperança, firmados na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.

C) Sugestão de Método: Para o fechamento da lição, sugerimos que utilize o método da Leitura Dirigida e Reflexiva. Divida a classe em três grupos, cada um responsável por um dos tópicos da lição. Oriente cada grupo a ler e refletir sobre as passagens de João 19.17,18,28-30; 20.6-10 relacionadas ao tema do julgamento à ressurreição. Após a leitura, peça que cada grupo destaque aspectos-chave do texto, como a submissão de Jesus ao plano de Deus, o significado de seu sacrifício e o impacto transformador de sua ressurreição. Conclua com um momento de compartilhamento, no qual cada grupo apresenta suas reflexões. Finalize ligando os insights às aplicações práticas, reforçando como a compreensão, reconhecimento e celebração desses eventos moldam nossa fé e vida cristã.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: O tema desta semana convida-nos a viver todos os dias à luz do Sacrifício e da Ressurreição de Cristo, tendo consciência do preço que foi pago pela nossa redenção e da vitória que Ele nos proporciona. Que a nossa fé se fortaleça e a nossa esperança se renove ao recordarmos que Jesus triunfou sobre a morte para nos conceder a vida eterna.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Sepultamento de Jesus”, localizado após o segundo tópico, aprofunda acerca do processo de sepultamento do Senhor; 2) No final do terceiro tópico, o texto “Ressurreição” traz uma contextualização a respeito da Ressurreição de Jesus.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Nesta lição, iremos abordar a prisão, a condenação, a crucificação, a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus. Estes eventos demonstram o cumprimento da missão do nosso Salvador. Toda essa missão pode ser resumida na frase: “Está consumado”. A obra de Cristo no Calvário e a sua Ressurreição constituem a base da esperança cristã.

 

 

Palavra-Chave:

 

RESSURREIÇÃO

 

 

I. A PRISÃO E A CONDENAÇÃO DE JESUS

 

1. A prisão. Nos capítulos 17 e 18 deste Evangelho, após ter proferido o seu último discurso aos discípulos e os ter preparado para a traição de Judas Iscariotes, Jesus atravessou o ribeiro de Cedrom e fez uma paragem no Jardim do Getsêmani. Este jardim era também conhecido como “o Monte das Oliveiras”, devido à grande quantidade de oliveiras que ali existia. Naquela madrugada, o ambiente neste local parecia carregado de tristeza e angústia. Os soldados romanos e os membros da guarda do sumo sacerdote foram guiados por Judas Iscariotes até ao local onde Jesus se encontrava com os seus discípulos. Tendo concordado com a traição em troca de 30 moedas de prata, o traidor identificou Jesus com um beijo traiçoeiro, indicando aos soldados romanos quem Ele era, levando à sua prisão e conduzindo-o até Anás, o sumo sacerdote, para ser interrogado. Em seguida, depois de ter sido agredido, o nosso Senhor foi levado perante o governador Pilatos (18.28 — 19.6).

2. O interrogatório. De início, Pilatos questiona a acusação feita pelos judeus. Jesus fora detido durante a madrugada e, ao amanhecer, depois de ter passado pela casa de Caifás, o sumo sacerdote, os judeus preferiram que a condenação viesse do governador Pilatos. Assim, levaram Jesus até ele, apesar de este preferir que fossem os próprios judeus a julgar Jesus conforme as leis judaicas (Jo 18.28,31). Por sua vez, Pilatos, na tentativa de aliviar a pressão política dos judeus, cedeu à hostilidade deles e decidiu colocar Jesus ao lado de Barrabás (18.38-40). Este último era um criminoso notório e escolheram libertá-lo em vez de desistirem da crucificação de Jesus. O ódio religioso do povo era tão intenso que eles não conseguiam ver nada que pudesse impedir a condenação de Jesus.

3. A condenação. Pilatos mandou que Jesus fosse açoitado e, posteriormente, os soldados romanos, para o humilhá-lo ainda mais, colocaram sobre a sua cabeça uma “coroa de espinhos afiados”, provocando-lhe ferimentos e fazendo o sangue escorrer pelo seu rosto. Essa era uma maneira de escarnecer da sua suposta realeza. O instrumento utilizado para os castigos era um chicote com tiras de couro afiadas, que tinham pedaços de ossos ou pedras cortantes na ponta. Jesus foi ferido e teve a sua carne dilacerada pelos golpes (Jo 19.1,2). Nesse momento, nosso Senhor assumiu as nossas enfermidades e dores; foi afligido e oprimido, foi castigado pelas nossas transgressões e iniquidades; cumprindo assim a profecia do profeta Isaías (Is 53.4,5).

 

 

SINOPSE I

A prisão, o interrogatório e a condenação de Jesus revelam a injustiça dos homens e o cumprimento do plano divino para a nossa redenção.

 

 

II. CRUCIFICAÇÃO, MORTE E SEPULTAMENTO DE JESUS

 

1. O caminho do Calvário. Após a tentativa de Pilatos evitar a crucificação e libertar Jesus, não conseguiu impedir o castigo mais severo. Finalmente, no versículo 16, lê-se: “Então, entregou-lho, para que fosse crucificado” (Jo 19.16). Sob os açoites dos soldados, Jesus carregava a sua cruz até chegar ao Gólgota, local conhecido como “Lugar da Caveira”, devido à forma que o monte apresentava. Em João 19.18, menciona-se que o “Gólgota” era um lugar público onde as pessoas podiam testemunhar o horrível drama ao qual os soldados romanos submetiam os condenados. Nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), foram registrados detalhes sobre os eventos durante a crucificação do Senhor. Ao lado de Jesus, à sua esquerda e à sua direita, estavam dois outros homens acusados como criminosos (Lc 23.40-43), sendo que Lucas narra o arrependimento de um deles enquanto o outro zombava de Jesus. É curioso notar que o profeta Isaías também mencionou isso anteriormente, no capítulo 53.12, afirmando que ele “foi contado com os transgressores”.

2. A missão foi encerrada. Como homem, Jesus experimentou a sede, que foi a sua última necessidade humana, antes de morrer na cruz. A sua sede física foi momentânea e aliviada por uma esponja, que não continha água, mas vinagre, oferecida pelos soldados romanos. Ao pedir “água para saciar sua sede”, nosso Senhor tinha plena consciência de que a Escritura estava se cumprindo e que aquele momento final “como homem” se aproximava. Assim, ciente de que sua missão na Terra estava completada (v.28), não hesitou em proclamar a vitória do plano divino ao afirmar: “Está consumado!” (Jo 19.30). A obra de Jesus estava concluída. O seu grito não era de derrota, mas sim uma declaração da realização de uma tarefa confiada pelo Pai.

3. O Sepultamento. No versículo 38, aparece um homem que admirava Jesus e era um discípulo discreto e reservado, chamado José de Arimateia. Ele fazia parte do Sinédrio (Mc 15.43) e era uma pessoa abastada (Mt 27.57). Devido ao temor que tinha dos judeus, mantinha-se afastado dos discípulos, mas conseguiu vencer esse medo ao reunir coragem para se dirigir a Pilatos e solicitar o corpo de Jesus para o sepultamento (Jo 19.42). A informação contida no texto sugere que o túmulo onde Jesus foi sepultado não ficava longe do Monte do Calvário.

 

 

SINOPSE II

O caminho do Calvário, o desfecho da missão de Jesus e o seu sepultamento ilustram o sacrifício redentor e o cumprimento das Escrituras.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

 

 

“O SEPULTAMENTO DE JESUS (19.38-42). Mais tarde (v.38), certo José pede a Pilatos o corpo de Jesus, e Pilatos lhe concede o pedido. João conta duas coisas sobre este homem: Ele é de Arimateia e é crente secreto em Jesus. Este José só aparece no relato do sepultamento de Jesus nos Evangelhos. Lucas 23.50,51 diz que Arimateia era uma cidade dos judeus. José também tinha envolvimento com o Sinédrio e tinha um sepulcro perto de Jerusalém, o que significa que ele morava em Jerusalém. Lucas também nos fala que ele era homem piedoso. João enfatiza que ele era um crente secreto em Jesus por medo dos líderes judeus. Este tipo de crente, que frequentava a sinagoga, tornou-se numeroso mais tarde, quando os líderes do judaísmo o perseguiram” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.603).

 

 

III. A RESSURREIÇÃO DE JESUS

 

1. O Túmulo Vazio. Na manhã do primeiro dia da semana (domingo), ocorreu um terremoto na área do sepulcro, e um anjo de Deus deslocou a pedra, sentando-se sobre ela (Mt 28.2). Foi nesse instante que Jesus ressuscitou do lugar onde o seu corpo se encontrava. O túmulo ficou vazio, servindo como uma evidência clara da ressurreição de Jesus dentre os mortos. No Evangelho de João, é relatado que, após o sábado judaico, Maria Madalena dirigiu-se ao sepulcro (Jo 20.1), acompanhada por Maria, mãe de Tiago, e Salomé (Mc 16.1-3), com a intenção de ungir o corpo de Jesus. Ao chegarem lá, a pedra já tinha sido retirada (Mc 16.4) e ao entrarem no sepulcro escavado na rocha, não encontraram o corpo de Jesus. O túmulo estava vazio.

2. A Ressurreição como base da Fé Cristã. Em sua abordagem sobre a importância da Ressurreição, o apóstolo Paulo dirigiu-se aos coríntios afirmando que “Cristo ressuscitou dos mortos” e que, se essa afirmação não fosse verdadeira, a nossa fé e a nossa mensagem seriam inúteis (1Co 15.12-14). Existem pelo menos duas razões para crermos na ressurreição do Senhor. A primeira baseia-se nas palavras de Jesus que afirmara ser necessário que Ele ressuscitasse dentre os mortos (Jo 20.9). A segunda razão é o fato de Pedro e João terem verificado que Jesus já não estava no sepulcro quando souberam do túmulo vazio (20.6,7). No entanto, quando Maria Madalena olhou novamente para dentro do túmulo e viu dois anjos de Deus que lhe asseguraram que Jesus estava vivo, ela não conseguiu imaginar que seria a primeira pessoa a contemplar Jesus de forma gloriosa (Jo 20.11-17). Ele a instruiu para comunicar aos discípulos que Ele estava vivo e que brevemente teriam a oportunidade de vê-lo também (20.18,19).

3. O Cristo Ressurreto quebra a incredulidade. Apesar do receio e da incredulidade de alguns dos discípulos, mesmo após ouvirem o testemunho de Pedro e João, e em especial, de Maria Madalena, que viu Jesus e falou com Ele pessoalmente, Jesus apareceu entre os discípulos no primeiro dia da semana. Ele surgiu no meio deles e disse: “Paz seja convosco!” (Jo 20.19). Em outras ocasiões, nosso Senhor também se manifestou aos discípulos antes da sua ascensão ao céu (Jo 21.1,2). A Pedro e a alguns outros que o seguiam, Jesus revelou-se novamente e realizou o milagre da pesca abundante (Jo 21.3-11), uma prova do poder do Cristo ressuscitado. Seria impossível permanecer incrédulo depois de testemunhar o Cristo que venceu a morte.

 

 

SINOPSE III

A Ressurreição de Jesus, evidenciada pelo túmulo vazio, é a base da fé cristã e transforma a incredulidade em convicção.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

 

 

RESSURREIÇÃO

 

“O capítulo 20 é o clímax do Evangelho. Quatro das cinco seções neste capítulo contêm estados semelhantes para os discípulos. Cada seção começa com um estado de medo e/ou dúvida (i.e., fé fraca) e termina com alegria e fé fortalecida. As aparições pós-ressurreição fazem com que a fé vivifique. No capítulo 20, todas estas aparições acontecem em Jerusalém.

[...] A crença vem com esta compreensão da ressurreição. A ressurreição é a base da fé cristã. Paulo em 1 Coríntios 15 também confirma este fato concernente à fundação do cristianismo. Agora a fé pode vir à existência. Sua meta está nó lugar certo. Esta é a razão das pessoas não serem salvas à parte de Jesus e sua ressurreição.

É essencial que os dois apóstolos mais importantes vejam o sepulcro vazio, e que sua fé se complete, depois de ter começado em João 2.11. Este é o testemunho apostólico. Contudo João comenta que eles ainda não entendem a Escritura; em outras palavras, algo está faltando, se bem que eles passaram do medo para a fé. No Novo Testamento, o fator mais importante que o sepulcro vazio é as aparições pós-ressurreição” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, pp.605,606).

 

 

CONCLUSÃO

 

A Ressurreição do Senhor Jesus é o evento mais significativo do Novo Testamento. Este acontecimento concretiza a nossa esperança na Ressurreição do Corpo, tal como está expresso no Credo Apostólico, um importante documento da tradição cristã: “Creio na ressurreição da carne”. Assim, à luz deste fato, somos encorajados a manter a nossa fé, pois depositamos a nossa esperança naquEle que triunfou sobre a morte de forma definitiva.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. De que maneira Jesus foi reconhecido e traído por Judas?

Tendo concordado com a traição em troca de 30 moedas de prata, o traidor identificou Jesus com um beijo traiçoeiro, indicando aos soldados romanos quem Ele era.

 

2. Em que momento se concretizou a profecia de Isaías?

Jesus foi ferido e teve a sua carne dilacerada pelos golpes (Jo 19.1,2). Nesse momento, nosso Senhor assumiu as nossas enfermidades e dores; foi afligido e oprimido, foi castigado pelas nossas transgressões e iniquidades; cumprindo assim a profecia do profeta Isaías (Is 53.4,5).

 

3. De acordo com Isaías 53-12, o que se realizou durante a crucificação de Jesus?

Ao lado de Jesus, à sua esquerda e à sua direita, estavam dois homens acusados como criminosos. É curioso notar que o profeta Isaías também mencionou isso anteriormente, no capítulo 53.12, afirmando que ele “foi contado com os transgressores”.

 

4. Segundo a lição, quem acompanhava Maria Madalena na visita ao túmulo?

Maria Madalena dirigiu-se ao sepulcro (Jo 20.1), acompanhada por Maria, mãe de Tiago, e Salomé (Mc 16.1-3), com a intenção de ungir o corpo de Jesus.

 

5. Indique uma das razões plausíveis para acreditar na ressurreição do Senhor Jesus.

A primeira baseia-se nas palavras de Jesus que afirmara ser necessário que Ele ressuscitasse dentre os mortos (Jo 20.9).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO

 

A lição desta semana destaca a consumação da obra de Cristo neste mundo. Dois momentos cruciais que culminam a missão de Cristo são Sua morte na cruz e, posteriormente, Sua ressurreição. Sem este último evento a esperança da salvação seria anulada, haja vista ser necessário Cristo vencer as amarras da morte (At 2.24). É importante compreender o propósito da morte e ressurreição de Cristo nesse contexto. Enquanto Sua morte como “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29) atende à justiça divina, por outro lado sua ressurreição aponta para a esperança da vida eterna. Se Cristo ressuscitou dos mortos, a doutrina da ressurreição está fundamentada. Logo, todos que creem em Jesus têm assegurado o direito à ressurreição para a salvação eterna no Dia em que Cristo voltar para arrebatar Sua igreja.

É por causa da ressurreição de Jesus que temos a esperança da ressurreição, pois se morrermos antes da Sua Vinda, ressuscitaremos quando a trombeta soar na ocasião do arrebatamento dos salvos (1Ts 4.16,17). A Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global (CPAD) fundamenta a doutrina da ressurreição da seguinte forma: “A Bíblia revela pelo menos três motivos pelos quais a ressurreição do corpo é necessária: a. O corpo é uma parte essencial da personalidade humana total; os homens são incompletos sem um corpo. Por essa razão, a redenção (isto é, a salvação, restauração, libertação, renovação espiritual) que Cristo oferece se aplica à pessoa inteira, incluindo o corpo (Rm 8.18-25); b. O corpo é o templo do Espírito Santo (1Co 6.19) para aqueles que seguem a Cristo. No momento da ressurreição, ele se tornará novamente um templo do Espírito; c. A fim de desfazer o resultado trágico do pecado em todos os níveis, o inimigo final da humanidade — a morte do corpo — deve ser vencido pela ressurreição (1Co 15.26). [...] Nossa ressurreição corpórea é garantida pelo fato de Cristo ter ressuscitado dos mortos (Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23)”.

Apesar de muitos estudiosos do meio secular questionarem ou até mesmo negarem a ressurreição de Jesus, temos a promessa bíblica de que nossa esperança não será malograda (Pv 23.18). O autor da Carta aos Hebreus endossa que “retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu” (Hb 10.23). Nestes últimos dias, os crentes são convocados à vigilância quanto à santificação e a buscarem a renovação espiritual para o exercício de uma fé genuína, tendo em vista que o arrebatamento dos santos pode ocorrer a qualquer momento.